O Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte (CMS-BH) vai pedir auxílio ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para intervir contra a retirada das capivaras no entorno da Lagoa da Pampulha. Os integrantes da instituição discordam da decisão do desembargador federal Souza Prudente, da 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), de Brasília, que exigiu o isolamento dos animais. Para o conselho, a medida não vai resolver o problema da infestação dos carrapatos-estrela, transmissores da febre maculosa.
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“O Termo de Referência para contratação de empresa que fará tal procedimento já está finalizado. Vale lembrar que essa ação é uma proposta da PBH e não estamos sendo obrigados, judicialmente, a realizar.
O Conselho Municipal de Saúde é contra a medida. O grupo defende o manejo ético dos animais que, segundo os integrantes, passa por um plano de manejo dos animais hospedeiros do carrapato-estrela e não pela eliminação ou retirada das capivaras. Para eles, a saída dos roedores pode fazer com que os carrapatos procurem outros hospedeiros, como cães, gatos e o próprio homem.
Na reunião deste terça-feira, também foi feito um encaminhamento para a realização de um seminário sobre as estratégias de controle e combate da febre maculosa. O encontro foi marcado para depois de 30 de novembro. A intenção é que o futuro prefeito de Belo Horizonte, que já estará escolhido, participe da discussão.
O conselho também cobra a participação da associação de moradores do Bairro Bandeirantes, na Pampulha, que teve o pedido de retirada das capivaras aceito pelo desembargador.
(RG)
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