Entre os denunciados estão o então diretor-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, e representantes do conselho da mineradora por indicação da BHP e Vale. Quatro empresas também são denunciadas na ação. Samarco, Vale e BHP Billiton são acusadas de nove crimes ambientais. Já a consultoria VogBR e o engenheiro Samuel Loures são acusados de apresentação de laudo ambiental falso.
Eles estão sendo acusados ainda pelos crimes de inundação, desabamento e lesões corporais graves, todos com dolo eventual. As 21 pessoas ainda foram denunciadas por crimes ambientais, os mesmos que são imputados às empresas Samarco Mineração S.A., Vale S.A. e BHP Billiton Brasil.
As corporações vão responder por nove tipos de crimes contra o meio ambiente, que envolvem crimes contra a fauna, a flora, crime de poluição, contra o ordenamento urbano e patrimônio cultural. Samarco e Vale ainda são acusadas de três crimes contra a administração ambiental. No total, as três empresas, juntas, vão responder por 12 tipos de crimes ambientais.
Recebida a denúncia, os acusados podem ir a júri popular e serem condenados a até 54 anos de prisão, além do pagamento de multa, de reparação dos danos ao meio ambiente e daqueles causados às vítimas da tragédia.
Vale reagiu à denúncia sobre Mariana e diz que agirá para comprovar inocência