Jacques Nasser, presidente da mineradora anglo-australiana BHP Billiton, decidiu adiar sua partida para assumir a gestão do desastre ambiental da Samarco, ocorrido na região de Mariana. Nasser, 68 anos, que preside a BHP Billiton desde 2010, declarou que não tentará a reeleição na próxima reunião do grupo.
"No ano passado tinha a intenção de me retirar do conselho de administração, mas o conselho acredita ser importante que eu permaneça como presidente para dar estabilidade enquanto respondemos à questão da Samarco", disse Nasser em Londres, onde nesta quinta-feira ocorreu a assembleia anual de acionistas.
"Agora que já se elaborou a estrutura de base para uma resposta à Samarco, que as conclusões de um painel de especialistas foram publicadas, as indenizações e os programas de descontaminação iniciados, e que a BHP Billiton mostra solidez, decidi que não tentarei a reeleição na próxima assembleia" anual.
Mais cedo, Nasser havia destacado que a BHP Billiton respondeu corretamente à tragédia: "Em 24 horas, as pessoas que perderam suas casas foram alojadas em locais provisórios. Em duas semanas, as crianças voltaram para a escola. Ocorreram mais de 500 reuniões com a comunidade para garantir que as pessoas afetadas fossem consultadas sobre os trabalhos de recuperação".
Em agosto, o grupo de mineração anunciou o maior prejuízo anual de sua história, devido à queda nos preços das matérias-primas e às repercussões do desastre em Mariana. O prejuízo foi de 6,390 bilhões de dólares, contra um lucro líquido no exercício 2014/2015 de 1,910 bilhão de dólares. A Samarco é uma joint-venture entre a empresa brasileira Vale e anglo-australiana BHP Billiton.
Nesta quinta-feira, o Ministério Público Federal denunciou 21 pessoas por homicídio qualificado pelas 19 mortes ocorridas após o rompimento da barragem da Samarco que fazia a contenção dos resíduos de mineração em Mariana.
Na lista dos denunciados, destacam-se o presidente da Samarco na época do desastre, Ricardo Vescovi, o diretor-geral de operações, Kleber Terra, três gerentes de operações, onze membros do Conselho de Administração da Samarco e cinco representantes da Vale e da BHP Billiton.
"No ano passado tinha a intenção de me retirar do conselho de administração, mas o conselho acredita ser importante que eu permaneça como presidente para dar estabilidade enquanto respondemos à questão da Samarco", disse Nasser em Londres, onde nesta quinta-feira ocorreu a assembleia anual de acionistas.
"Agora que já se elaborou a estrutura de base para uma resposta à Samarco, que as conclusões de um painel de especialistas foram publicadas, as indenizações e os programas de descontaminação iniciados, e que a BHP Billiton mostra solidez, decidi que não tentarei a reeleição na próxima assembleia" anual.
Mais cedo, Nasser havia destacado que a BHP Billiton respondeu corretamente à tragédia: "Em 24 horas, as pessoas que perderam suas casas foram alojadas em locais provisórios. Em duas semanas, as crianças voltaram para a escola. Ocorreram mais de 500 reuniões com a comunidade para garantir que as pessoas afetadas fossem consultadas sobre os trabalhos de recuperação".
Em agosto, o grupo de mineração anunciou o maior prejuízo anual de sua história, devido à queda nos preços das matérias-primas e às repercussões do desastre em Mariana. O prejuízo foi de 6,390 bilhões de dólares, contra um lucro líquido no exercício 2014/2015 de 1,910 bilhão de dólares. A Samarco é uma joint-venture entre a empresa brasileira Vale e anglo-australiana BHP Billiton.
Nesta quinta-feira, o Ministério Público Federal denunciou 21 pessoas por homicídio qualificado pelas 19 mortes ocorridas após o rompimento da barragem da Samarco que fazia a contenção dos resíduos de mineração em Mariana.
Na lista dos denunciados, destacam-se o presidente da Samarco na época do desastre, Ricardo Vescovi, o diretor-geral de operações, Kleber Terra, três gerentes de operações, onze membros do Conselho de Administração da Samarco e cinco representantes da Vale e da BHP Billiton.