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Estado de Minas

Tropeiro é atração de Mundial de vôlei disputado em Betim

Emoção em quadra não é a única atração do campeonato de vôlei. Nos bares, o tropeiro faz sucesso, lembrando até o do velho Mineirão


postado em 23/10/2016 08:58

A cozinheira Gelda e a balconista Marina não têm nem tempo para descansar, tamanha a procura pela iguaria mineira(foto: Marcos Vieira/EM/D.A PRESS)
A cozinheira Gelda e a balconista Marina não têm nem tempo para descansar, tamanha a procura pela iguaria mineira (foto: Marcos Vieira/EM/D.A PRESS)
As atrações do Campeonato Mundial Masculino de Clubes de Vôlei, disputado no Ginásio Divino Braga, em Betim, não estão apenas dentro da quadra, com alguns dos melhores do mundo nesse esporte, mas também fora dela, mais precisamente nos bares. E com o resgate de uma tradição que era comum no Mineirão, antes da reforma: o velho tropeiro. Um prato da iguaria, com direito a couve e ovo, custa R$ 15. Por dia, segundo cozinheiras e atendentes, estão sendo vendidos de 400 a 500 pratos.

Muitos dos torcedores que iam ao Mineirão para apreciar o prato vão agora a Betim. É o caso do representante comercial Nélio Andrade, de 40 anos, que aprovou o sabor: “Olha, esse tropeiro é muito bom. É o tradicional. Nem almocei em casa. Já que vinha pra cá, deixei para comer aqui. É muito melhor que aquele feijão com farinha que vendem no Mineirão, que não tem sequer tempero. Até pouco tempo, nem ovo tinha. Não dá. Prefiro este aqui e na final (amanhã) vou até chegar mais cedo só para degustar o prato outra vez”.

Enquanto Nélio se afasta para ir comer na arquibancada, Emanuele Costa Quaresma, de 17, se aproxima do balcão e pede, também, um tropeiro. “É minha comida predileta. Não sabia que esse era um prato tradicional do futebol e do Mineirão, mas sei que ver um bom jogo de vôlei depois de saborear uma boa comida é muito mais agradável”, brincou.

Nesse sábado, os portões do Divino Braga foram abertos às 14h, para as semifinais do Mundial. A procura pelo tropeiro foi tamanha que, 15 minutos depois, metade da primeira bandeja já havia sido vendida. “Aqui é assim. A gente coloca na bandeja e logo tem uma fila de gente para comprar”, conta a balconista Marina Viana, de 30, entre um atendimento e outro. “A gente não para. É o que mais sai.”

A cozinheira Gelda Maria Braga, de 41, não tem um minuto sequer de descanso. Fica entre o fogão, onde o prato é preparado numa grande panela, e o balcão. “A gente precisa ficar abastecendo o tempo todo, pois sai muito rápido. Acho até que muita gente vem mais para comer do que para assistir aos jogos.”

O tropeiro é tão atrativo que até árbitros internacionais de vôlei aproveitaram a chance de estar em Minas Gerais para saboreá-lo. “Vale a pena chegar mais cedo para experimentar. Amanhã (hoje), vários árbitros ficaram de vir mais cedo para provar a iguaria”, revela Genésio Silva, que trabalha com o transporte para o evento.

DISPUTA DO TÍTULO O Cruzeiro e o russo Zenit Kazan farão, pelo segundo ano consecutivo, a final do Mundial, hoje a partir das 16h (com transmissão de SporTV 2 e ESPN+), no Ginásio Divino Braga. O ingresso custa R$ 40, com meia-entrada a R$ 20 para estudantes, menores de 12 anos e maiores de 60. O time celeste busca seu terceiro título – ganhou em 2013, coincidentemente, batendo na decisão outra equipe russa, o Lokomotiv Novosibirsk; e no ano passado superou o Kazan por 3 a 1. Atual campeã europeia, a equipe russa garantiu vaga na final ao derrotar, ontem, na primeira semifinal do dia, o italiano Trentino por 3 a 0 (25/18, 25/23 e 25/19). Já os cruzeirenses tiveram de buscar a virada em cima do Bolivar, por 3 a 1 (21/25, 25/15, 25/15 e 25/19). Na fase de classificação, Cruzeiro e Kazan estavam no mesmo Grupo, o A, e o time mineiro venceu por 3 a 1.


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