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Estado de Minas

Número de casos suspeitos de febre maculosa sobe 36% em quatro dias em BH

As notificações passaram de 11 para 15, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA). Dois casos foram confirmados, sendo que um garoto morreu


postado em 25/10/2016 16:54 / atualizado em 25/10/2016 21:07

Capivaras seguem soltas no entorno da Lagoa da Pampulha(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Capivaras seguem soltas no entorno da Lagoa da Pampulha (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

Enquanto segue o impasse sobre o destino das capivaras que vivem no entrono da Lagoa da Pampulha, o número de casos suspeitos de febre maculosa aumentam em Belo Horizonte. A Fundação Ezequiel Dias (Funed) analisa mais quatro exames de pacientes com sintomas da doença. O número de notificações passou de 11 para 15 em apenas quatro dias, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA).

A cidade já tem dois casos confirmados de febre maculosa. Um escoteiro de 10 anos, que morreu depois de ser picado pelo carrapato-estrela, vetor da doença, quando passeava no Parque Ecológico da Pampulha, e um homem de 54, funcionário da Aeronáutica, que teve contato com o carrapato na orla da lagoa.

Balanço divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde nesta terça-feira mostra um aumento de 36,3% no número de casos suspeitos de febre maculosa somente nos últimos quatro dias. No levantamento anterior, eram 11 pacientes com sintomas da doença. Segundo da SMSA, todas os pacientes são moradores de Belo Horizonte.

Em Minas, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, o número de casos segue o mesmo, 12 no total. Eles foram confirmados em moradores de Tombos (1), Divinópolis (4), Chiador (1), Belo Horizonte (2), Antônio Dias (1), Senador Modestino Gonçalves (1), Mathias Barbosa (1), e 1 caso em município ainda indefinido (está sendo realizada investigação epidemiológica para definir o local infecção).

No estado, foram confirmadas quatro mortes em decorrência da doença. Além do garoto de 10 anos em Belo Horizonte, a doença provocou duas mortes em Divinópolis, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais, e uma em Antônio Dias, na Região do Rio Doce.

Capivaras seguem soltas

Quase vinte dias depois que o desembargador federal Souza Prudente, da 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), de Brasília, determinou a retirada das capivaras da Lagoa da Pampulha, pouca coisa ainda foi feita. A capivara é um dos animais hospedeiros do carrapato-estrela, vetor da febre maculosa. A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) afirmou que já finalizou um termo de referência para a contratação da empresa que irá fazer o isolamento dos animais. Porém, ainda não há data para isso ocorrer.

Por sua vez, a associação de moradores do Bairro Bandeirantes, autora da ação, finaliza uma petição para pedir punição a PBH por entender que a decisão judicial está sendo descumprida.

RB


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