Depois de 20 grandes intervenções no trânsito da área central de Belo Horizonte nos últimos quatro anos, a BHTrans se concentra agora em três novos projetos viários e promete retomar uma obra polêmica como parte do Mobicentro, programa que reformulou a circulação na região. Uma das intervenções promete mudanças em duas grandes avenidas da cidade: Bias Fortes e Álvares Cabral. Nas outras duas, que incluem a Savassi e a área hospitalar, não há previsão de mudanças na lógica da circulação, mas a empresa que gerencia o trânsito promete adequações urbanísticas que aumentem o conforto dos pedestres e reforcem a característica da circulação não motorizada. Além dessas três iniciativas, que ainda estão sendo desenhadas, a meta é que ainda em 2016 comecem as obras que vão fechar a Rua Cláudio Manoel na altura da Praça ABC, no Bairro Funcionários, Centro-Sul de BH, interrompidas diante da reação contrária da população local.
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BHTrans não desiste de alteração na Praça ABCConfira as mudanças no trânsito nesta quinta-feira no Centro de BHBHTrans implanta semáforo e muda o trânsito no Bairro DiamanteMudanças no trânsito na Savassi vão focar pedestreA lógica a ser implantada no corredor Bias Fortes, entre as praças Raul Soares e da Liberdade, se inspira no que ocorreu na Avenida Afonso Pena. O objetivo é eliminar um tempo de semáforo em dois pontos: no encontro da Bias Fortes com as ruas Gonçalves Dias e Espírito Santo e na interseção da Bias Fortes com as ruas Timbiras e Curitiba.
Segundo o superintendente de Implantação e Manutenção da BHTrans, José Carlos Ladeira, fazer essas alterações significa impacto na lógica de outros dois cruzamentos com três tempos de sinal, estes na Avenida Álvares Cabral: são os encontros com Timbiras e Espírito Santo e também com Gonçalves Dias e Curitiba. Ele afirma que ainda é preciso estudar qual será o efeito, com simulações via computador. A BHTrans tem a intenção de avançar nessas intervenções, mas não sabe se será possível fazê-las ainda em 2016, devido à restrição de obras no mês de dezembro diante do aumento da circulação causado pelo Natal.
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