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Estado de Minas

Minas Gerais teve um roubo de carro a cada 15 minutos em 2015

Os dados fazem parte do 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira


postado em 03/11/2016 09:31 / atualizado em 03/11/2016 12:33

Minas Gerais registrou 39.157 ocorrências de furto e roubo de veículos em 2015(foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
Minas Gerais registrou 39.157 ocorrências de furto e roubo de veículos em 2015 (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)

Minas Gerais é o segundo estado do país em furto e roubo de veículos. A  cada quinze minutos, um veículo foi levado no estado em 2015. Os dados fazem parte do 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira. No ano, houve quedas nos números de homicídio e estupro. Por outro lado, o latrocínio – roubo seguido de morte - e o roubo de cargas tiveram aumento. Outro dado que chama a atenção,  é a apreensão de armas de fogo. Minas ocupou o primeiro lugar do país neste ranking no ano passado. 

O estudo apresentado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública se baseou nas informações passadas pelas secretarias de Segurança Pública e de Defesa Social dos estados. O levantamento apontou que em Minas Gerais o roubo e furto de veículos aumentaram 9,1% de 2014 para 2015.

Segundo a pesquisa, em 2014 foram registradas 35.876 ocorrências, contra 39.157 do ano passado. Uma média de 107,2 por dia. Os furtos são maioria. Em 2015 foram 27.470 e no ano anterior 25.918. Já em relação aos roubos, 2014 teve 9.958 e ano passado foram 11.687. Minas Gerais é o segundo estado do país que teve mais furtos e roubos de veículos em 2015. Fica atrás apenas de São Paulo, que registrou 189.349 ocorrências.

Outro crime que apresentou alta foi o roubo de cargas. De 2014 para 2015, a alta registrada foi de 38,6%. No ano passado foram registradas 653 ocorrências, contra 471 do período anterior. Minas Gerais perde apenas para São Paulo e Rio de Janeiro nesta modalidade criminosa. Em SP, foram 8.490 registros e Rio 7.225.

O latrocínio - roubo seguido de morte – foi um dos crimes que mais apresentou alta. De 2014 para 2015 o aumento foi de 63,4%. A pesquisa mostra que Minas Gerais teve 103 registros no ano passado, contra 63 no ano anterior.

Apreensão de armas

Minas Gerais foi o estado campeão do Brasil em apreensão de armas de fogo. Em 2015, 23.227 mil revólveres, pistolas, metralhadoras, espingardas e outros tipos foram retiradas das mãos dos bandidos. Esse número é 6,2% maior do que o registro de 2014, quando 21.857 armas saíram de circulação. Os dados do ano passado mostram que a cada hora as forças mineiras de segurança pública apreenderam duas armas em 2015 em todo o estado. Os registros incluem ocorrências geradas pelas polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal.

O que chama a atenção neste ponto é que Minas superou Rio de Janeiro e São Paulo nas apreensões, estados onde a criminalidade se destaca. No Rio, por exemplo, foram 9.268 apreensões em 2015, número que colocou o estado em quarto lugar, perdendo para Minas, São Paulo e Ceará. Já São Paulo ocupou o segundo posto, com 18.605 armas apreendidas no ano passado.

Crimes em baixa

O número de assassinatos em Minas Gerais caiu em 2015 na comparação com 2014. Ano passado foram 4.176 homicídios dolosos, quando há intenção de matar, o que equivale a 11 mortes todos os dias. A queda é de 2,7%, já que em 2014 foram 4.288 pessoas assassinadas nos 853 municípios do estado. Porém, mesmo em queda, Minas Gerais ocupa uma posição de destaque nesse ranking negativo. Só na Bahia (5.708) e no Rio de Janeiro (4.200) os criminosos mataram mais do que em Minas. Em São Paulo, por exemplo, foram 3.963 homicídios dolosos, colocando o estado paulista na quarta posição.

Outro crime que registrou queda em Minas foi o estupro. Enquanto em 2014 foram 4.001 casos, em 2015 houve uma pequena retração, de 0,8%. Porém, mesmo em queda, o número ainda é alto, com média de 10 ataques todos os dias. Em Belo Horizonte também houve redução. As ocorrências passaram de 567 em 2014 para 550 em 2015, recuo de 3%.


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