A condenação de um dos integrantes da torcida organizada Galoucura sentenciado pela morte do cruzeirense Otávio Fernandes, de 19 anos, em 2010, vai continuar. A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou o pedido da defesa de Matheus Felipe Guimarães para a anulação do julgamento. Com isso, a pena de 13 anos de reclusão, em regime fechado, dado pelo Conselho de Sentença está mantida.
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No julgamento de Matheus, ele confessou que agrediu Otávio durante a briga entre a torcida Galoucura e cruzeirenses na Avenida Nossa Senhora do Carmo, no Bairro Sion, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Na audiência da apelação criminal, o relator, desembargador Alberto Deodato Neto, afirmou que, “ao se unir aos demais agressores, independentemente da intenção inicial que os moveram ou de quem partiram os primeiros atos de violência, o réu no mínimo assumiu o risco do resultado morte, inclusive pelo número de pessoas que golpeou a vítima, pelas regiões atingidas e pela assustadora contundência das agressões”.
Na decisão do embargo declaratório, o desembargador afirmou que a defesa “limitou-se a repetir os argumentos de mérito trazidos nas razões do recurso de apelação, sem conseguir apontar os motivos da alegada contradição ou obscuridade”.
Além de Matheus, foram julgados por participação no crime Roberto Augusto Pereira, o Bocão, Willian Tomaz Palumbo, o Ferrugem, Josimar Junior de Sousa Barros, Eduardo Douglas Ribeiro Junior, Windsor Luciano Duarte Serafim, Cláudio Henrique Sousa Araújo, o Macalé, João Paulo Celestino Souza e Marcos Vinícius Oliveira de Melo.
Veja o vídeo das agressões: