Um ouriço-cacheiro capturado na área urbana em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, foi devolvido à natureza nesta terça-feira. Militares da 9ª Companhia de Meio Ambiente receberam o animal silvestre do Corpo de Bombeiros, que resgatou a espécie em um imóvel.
O ouriço-cacheiro, também conhecido como porco-espinho, estava em uma casa no Bairro Aclimação, Leste de Uberlândia. Moradores ligaram para os bombeiros que, com material adequado, o resgataram. O animal muitas vezes é alvo de ataques de pessoas, que usam até cães, devido à falsa crença de que ele atira espinhos venenosos em quem se aproxima para pegá-lo. Há ainda quem pense que os espinhos que recobrem o ouriço-cacheiro, quando atingem humanos se locomovem pelo interior do corpo.
Os espinhos são a única forma de defesa do animal, que somente quando ameaçado os deixa arrepiados. Ele fica no formato de uma bola e expões os espinhos para afastar o predador, que se tocá-lo será espetado. O ouriço não é capaz de atacar pessoas ou animais jogando espinhos, e eles tampouco são venenosos.
Depois de avaliar que o animal estava em boas condições de saúde, sem ferimentos e ativo, os militares da Polícia de Meio Ambiente o reintroduziram em seu hábitat. Ele foi solto numa reserva florestal de cerrado onde há alimento, abrigo e água em abundância para minimizar o risco de que volte a migrar para centros urbanos.
Crescimento urbano e expansãao agrícola forçam migração de animais
De acordo com o sargento Eduardo Venâncio, a migração de espécies da fauna silvestre para centros urbanos é uma triste realidade. “A perda de hábitat é um dos fatores que forçam essse movimento. Pode-se dizer que a expansão urbana e o avanço das fronteiras agrícolas são as causas mais significativas para esta migração."
Muitos dos animais que se deslocam rumo aos centros urbanos morrem em decorrência de atropelamentos, destaca o policial. “O ouriço-cacheiro é também é morto pela crença de que lança espinhos, o que não verdade. O animal, para afugentar o que ele julga ser um perigo, emite um som e se 'infla'. Seus espinhos ficam arrepiados e ele parece bem maior do que realmente é. Nesse momento, as pessoas imaginam que ele vai lançar espinhos, o consideram perigoso e o matam”, explica.
“Claro que se uma pessoa ou outro animal tocar os espinhos, eles se soltam e causam ferimentos. Vale sempre ressaltar que animal silvestre não ataca, mas se acuado pode reagir por instinto para se defender”, completa o policial.
O ouriço-cacheiro, também conhecido como porco-espinho, estava em uma casa no Bairro Aclimação, Leste de Uberlândia. Moradores ligaram para os bombeiros que, com material adequado, o resgataram. O animal muitas vezes é alvo de ataques de pessoas, que usam até cães, devido à falsa crença de que ele atira espinhos venenosos em quem se aproxima para pegá-lo. Há ainda quem pense que os espinhos que recobrem o ouriço-cacheiro, quando atingem humanos se locomovem pelo interior do corpo.
Os espinhos são a única forma de defesa do animal, que somente quando ameaçado os deixa arrepiados. Ele fica no formato de uma bola e expões os espinhos para afastar o predador, que se tocá-lo será espetado. O ouriço não é capaz de atacar pessoas ou animais jogando espinhos, e eles tampouco são venenosos.
Depois de avaliar que o animal estava em boas condições de saúde, sem ferimentos e ativo, os militares da Polícia de Meio Ambiente o reintroduziram em seu hábitat. Ele foi solto numa reserva florestal de cerrado onde há alimento, abrigo e água em abundância para minimizar o risco de que volte a migrar para centros urbanos.
Crescimento urbano e expansãao agrícola forçam migração de animais
De acordo com o sargento Eduardo Venâncio, a migração de espécies da fauna silvestre para centros urbanos é uma triste realidade. “A perda de hábitat é um dos fatores que forçam essse movimento. Pode-se dizer que a expansão urbana e o avanço das fronteiras agrícolas são as causas mais significativas para esta migração."
Muitos dos animais que se deslocam rumo aos centros urbanos morrem em decorrência de atropelamentos, destaca o policial. “O ouriço-cacheiro é também é morto pela crença de que lança espinhos, o que não verdade. O animal, para afugentar o que ele julga ser um perigo, emite um som e se 'infla'. Seus espinhos ficam arrepiados e ele parece bem maior do que realmente é. Nesse momento, as pessoas imaginam que ele vai lançar espinhos, o consideram perigoso e o matam”, explica.
“Claro que se uma pessoa ou outro animal tocar os espinhos, eles se soltam e causam ferimentos. Vale sempre ressaltar que animal silvestre não ataca, mas se acuado pode reagir por instinto para se defender”, completa o policial.