“A expectativa para esse período chuvoso é bem melhor do que ocorreu nos últimos anos”, explica o meteorologista da Cemig, Arthur Chaves de Paiva Neto. “Nós temos a expectativa de que a faixa Norte do estado ocorra mais chuvas do que a média histórica. E de um modo geral, em todas as regiões vão ocorrer chuvas acima do que ocorreu nos últimos anos”, explica.
Conforme o meteorologista, nos últimos últimos períodos chuvosos o país esteve sob ação do El Niño ou La Niña, com um ou outro atuando. Os fenômenos favorecem o aumento ou a redução da chuva. Desta vez, as análises meteorológicas sinalizam um período chuvoso sem atuaçãos dos dois.
Segundo ele, as regiões do Triângulo Mineiro, Sul e Zona da Mata terão chuva dentro da média histórica. E na faixa Central, onde se encontra Belo Horizonte e região metropolitana, a expectativa é de que a precipitação fique ligeiramente abaixo da média histórica, chovendo entre 90% e 95% da média.
AÇÕES DA CEMIG Para tentar minimizar o número de quedas e restabelecer o fornecimento de energia em menor tempo, a Cemig investiu no aumento a capacidade do sistema. Segundo o Superintendente de Relacionamento Comercial com Clientes da Distribuição, Carlos Augusto Reis de Oliveira, nos últimos 12 meses, foram 180 MVA (MegaVolt-Ampere) de potência. Para o ano que vem, o aumento será de 230 MVA.
O reforço se deu com a implantação de quatro novas subestações: BH Calafate, Contagem, Ibirité e Nova Lima 7. Também foram construídos mais 30 quilômetros de novas linhas de distribuição na RMBH.
No próximo ano, entram em operação as as subestações Centro 2, que fica entre a Avenida Afonso Pena e a Rua Aimorés, Confins e a ampliação da SE BH Pampulha.