Suspeito de assassinar a líder comunitária Matilde da Silva Cruz confessou a policiais civis que asfixiou a mulher até a morte. O homem foi preso na segunda-feira em São Paulo. Matilde estava desaparecida desde 18 de setembro deste ano. Partes de seu corpo foram encontradas em 4 de novembro, em Conselheiro Lafaiete.
O investigado, em depoimento à polícia, contou que depois de uma discussão relacionada à aquisição de um terreno, estrangulou a mulher. Em seguida, escondeu o corpo. Fragmentos de possível ossada de Matilde foram encontrados por seus parentes próximos ao lugar onde Matilde foi vista pela última vez, segundo testemunhas.
“A Polícia Civil foi acionada, comparecendo ao local, onde foram realizados os trabalhos de perícia, antes da remoção dos restos mortais para exame no posto Médico Legal, que constatou que se referia a mulher desaparecida", explicou a delegada Fabiana Flávia Leijõto, responsável pelas apurações.
As investigações policiais deslancharam depois que, pouco mais de um mês do sumiço da lider comunitária, testemunhas garantiram que ela foi vista no veículo do suspeito.
Diante das provas colhidas, e antes da localização do corpo da vítima, a Polícia Civil pediu à Justiça a decretação da prisão temporária do suspeito, em 1º de novembro.
De acordo com a delegada Fabiana, o pedido de prisão temporária foi acatado em 7 de novembro, e, no mesmo dia, o investigado foi preso com apoio da Polícia Civil de São Paulo.
No dia seguinte, conduzido para a Delegacia de Conselheiro Lafaiete, ele confessou o crime. O investigado será indiciado pelo crime de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e com emprego de asfixia. .