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Defesa Civil de BH mobilizada com deslizamento de barranco e queda de muroDefesa Civil descarta novos riscos de deslizamentos no prédio do Buritis Mau tempo provoca cancelamentos e atrasos no aeroporto em Confins Asfalto cede no Bairro Cruzeiro e abre buraco em ruaChuva desta madrugada derruba árvores em BH Conheça os endereços em BH onde a chuva faz mais estragosMoradores de três comunidades de BH em alerta para deixar suas casasAcidente entre quatro veículos deixa sete pessoas feridas na MGC-133, em Coronel PachecoBatida entre caminhões interdita parcialmente BR-135, em CurveloMuro desaba sobre casa e mata mulher no Bairro Santo AntônioNo caso da Rua Genoveva de Souza, o maior problema está na altura do número 1.072 da via, entre as ruas Eloi Mendes e Jacques Luciano, onde o asfalto afundou por desestabilização do talude. Mas ontem a rua exigiu atenção da Defesa Civil em outro ponto, próximo à Avenida Silviano Brandão. Ali, o muro de uma residência caiu. Não houve vítimas, embora o susto tenha sido grande. No caso da encosta, a Sudecap informou que ainda estão sendo feitos estudos para avaliação da origem do problema, mas admite que, no passado, a compactação do aterro pode não ter sido suficiente, proporcionando com o passar do tempo erosão e abatimento do piso.
A Rua Cabo Verde, no Bairro Cruzeiro, também é foco da Defesa Civil. Há três anos, um muro de arrimo desabou levando um pedaço do asfalto e uma cratera se abriu no cruzamento com a Rua Muzambinho. Ontem, uma equipe da Defesa Civil precisou voltar ao local. O problema desta vez foi na esquina com a Rua Bambuí, onde um pequeno buraco surgiu no pavimento. De acordo com a Defesa Civil, o problema é pontual e não tem relação com o ocorrido em 2013. A Defesa Civil também vistoriou um barranco que cedeu parcialmente em um lote na Rua Alberto Bressane, 346, no Bairro Novo São Lucas. O problema não causou danos às residências vizinhas.
MEDO CONSTANTE Apontada pela Defesa Civil como a área mais crítica para risco geológico em Belo Horizonte, a Rua Sustenido preocupa quem vive lá. Nesse ponto do Aglomerado da Serra, mais de 100 famílias se desesperam quando começa a chover, não só pelo lamaçal em que se transformam ruas e becos como pelo temor de ver um barranco desabando sobre as frágeis moradias, umas de alvenaria, sem reboco, outras de madeira.
A situação nesse pedaço do aglomerado, ocupado na maioria em 2013, é de dar arrepios: há barracos escorados com vigas finas, construídos na beira do abismo; casebres com paredes finas, embora fechados com cadeado; terra solta nas encostas, num cenário de quase deslizamento, num contraste com placas de “vende-se uma área” e muita água, tipo cachoeira, vindo morro abaixo. No caminho para o Cafezal, Ironi Vitor de Abrão, de 64, natural de Aimorés, no Leste do estado, e residente na região há 30 anos, se assusta cada vez mais com o que vê. “Todos nós vivemos numa área de risco”, afirma Ironi.
Vila é novo foco de preocupação
O Ministério Público e a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil acompanham a situação de 150 famílias que vivem na Vila Chaves, área de ocupação no Bairro Califórnia II, na Região Noroeste de Belo Horizonte. O lugar é também um dos pontos críticos para a ocorrência de deslizamento de encostas e desabamento de moradias por apresentar risco construtivo. Segundo a Defesa Civil, o monitoramento tem sido constante no local e a população já foi informada a sair da área, mas resiste em sair. O órgão criou um grupo de mensagem para os moradores se comunicarem diretamente com a Defesa Civil em caso de algum alerta. Um pedido foi feito pela Comdec para que as famílias que estão lá atualmente não deixem novos moradores se instalarem, o que aumentaria ainda mais o risco..