A proibição da venda de animais no Mercado Central de Belo Horizonte ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira. Comerciantes de um dos pontos turísticos da capital mineira entraram com o recurso contra a decisão que veta o comércio de bichos no local. Os documentos, entregues nesta quinta-feira, estão sendo analisados pelo desembargador Carlos Roberto Faria, da 8ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
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Mercado Central de BH estuda propor acordo para manter a venda de animaisApós notificação, Mercado Central se reúne para discutir proibição da venda de animaisFiscais impedem chegada de novos animais ao Mercado Central de BHPBH diz que faz ações de prevenção e fiscalização dos serviços do Mercado Central Seis lojas do Mercado Central conseguem suspender liminar que impede animais vivosMercado Central reúne provas para tentar reverter proibição da venda de animaisTJMG aceita pedido de distribuidora e suspende liminar que proíbe animais no Mercado CentralDe acordo com Luiz Carlos Braga, superintendente do Mercado Central, cada um dos comerciantes entrou com um mandado de segurança, já que foram citados na ação em separado.
Na última semana, comerciantes se reuniram com advogados para estudar a melhor estratégia. Até mesmo um acordo foi cogitado. Porém, segundo Luiz Braga, nada foi proposto no recurso. “Por enquanto não foi feito nenhum acordo. Cada comerciante utilizou os argumentos que acham necessário”, comentou.
Na decisão, o juiz também determinou aos comerciantes que promovam a contagem e descrição de todas as espécies existentes em seus estabelecimentos, que o Município de Belo Horizonte acompanhe a execução da liminar concedida mediante monitoramento, a retirada e destinação adequada dos animais ali existentes e a imediata suspensão das autorizações de venda de animais vivos. A multa para quem não cumprir a ordem judicial é R$ 10 mil.
O em.com.br entrou em contato com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) que informou, por meio da assessoria de imprensa, que ainda analisa quais medidas cabíveis podem ser tomadas em relação a decisão Judicial.