O polêmico projeto que pretende alterar da chamada Lei do Silêncio, de controle dos níveis de ruído de Belo Horizonte, foi aprovado em 1º turno nesta quinta-feira. O projeto prevê aumento para até 80dB (decibéis) no volume de atividades escolares, religiosas, bares e restaurantes até as 22h, de domingo à quinta-feira. Já na sexta-feira, sábados e feriados, a permissão seria para ainda mais tarde, até as 23h.
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Câmara adia votação de projeto de lei que altera Lei do SilêncioProjeto que flexibiliza Lei do Silêncio provoca barulho na CâmaraMoradores de BH protestam contra PL que flexibiliza a Lei do Silêncio Músicos fazem manifestação pedindo flexibilização da Lei do Silêncio em BHNorma da PBH põe fim à polêmica de música ao vivo em bares e restaurantesSaiba o que pode mudar com a Lei do Silêncio mais branda em BHO vereador Léo Burguês, um dos defensores do projeto, comemorou a aprovação. “Estamos adequando os limites da lei com responsabilidade”, afirmou.
O texto, que divide opiniões favoráveis e contrárias de vereadores e também da sociedade, chegou a entrar na pauta no dia 8 de julho, para votação em primeiro turno. Em 12 de agosto, voltou para a pauta, mas a votação foi suspensa. A polêmica gira em torno do artigo 10 de Lei 9.505/08. O inciso VI prevê aumento para até 80dB (decibéis) no volume de atividades escolares, religiosas, bares e restaurantes até as 22h, de domingo a quinta-feira. Já na sexta-feira, sábados e feriados, a permissão vai até 23h.
Na prática, isso implica aumentar 10dB no máximo permitido atualmente, que é de 70 dB no período diurno (7h01 às 19h).
O projeto foi aprovado em primeiro turno. Ele ainda precisa ser analisado em segundo turno para depois ir para sanção do prefeito da capital mineira..