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Estado de Minas

Pai de mineiro encontrado morto no México viaja até sexta-feira para buscar o corpo

'Quanto mais o tempo vai passando, nossa dor só aumenta', lamentou Reginaldo Oliveira, que reclama de falta de apoio das autoridades brasileiras


postado em 21/11/2016 17:05 / atualizado em 21/11/2016 17:25

Jefferson Oliveira saiu do Brasil no início do mês em busca do sonho de morar nos EUA (foto: Reprodução/Facebook)
Jefferson Oliveira saiu do Brasil no início do mês em busca do sonho de morar nos EUA (foto: Reprodução/Facebook)

O motorista Reginaldo Castro Oliveira, de 38 anos, espera viajar para os Estados Unidos até sexta-feira para buscar o corpo do filho Jefferson Eduardo de Oliveira, de 20 anos, mineiro do distrito de Plautino, em Sobrália, Vale do Rio Doce, encontrado morto às margens de um rio no México, tentando entrar nos Estados Unidos. “Já encaminhei toda a documentação necessária para uma funerária em Boston, nos Estados Unidos, que vai providenciar o traslado”, informou o pai.

Uma prima de Jefferson, que mora em Boston, iniciou uma campanha em um site de doações (www.gofundme.com/jefferson-body-translation) e, em 24 horas, conseguiu levantar a meta de 10 mil dólares para o translado do corpo do México para o Brasil.

Jefferson embarcou para o México no começo do mês e, no último dia 12, seguiu para atravessar o Rio Bravo, saindo de Novo Loredo, do lado mexicano, para Loredo, no Texas, nos Estados Unidos. Do grupo de seis brasileiros, a maioria moradores de Sardoá, no Vale do Rio Doce, em Minas, quatro foram presos por agentes da imigração norte-americana e um está desaparecido. Já Jeffersonn foi encontrado morto às margens do rio, na cidade mexicana, quatro dias depois da travessia.

Reginaldo voltou a reclamar de falta de informações por parte das autoridades brasileiras. Segundo ele, o Itamaraty ainda não fez nenhum contato com a sua família para falar sobre as investigações sobre a morte do seu filho e das providências tomadas. “Quanto mais o tempo vai passando, a nossa dor só aumenta”, lamentou o pai. O Itamaraty foi procurado pelo Estado de Minas e não se manifestou.


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