A Polícia Civil esclareceu um suposto caso de assédio em Belo Horizonte, envolvendo um motorista do Uber e uma passageia, que ganhou repercussão nas redes sociais em outubro deste ano. Segundo a corporação, não houve crime e o delegado pediu o arquivamento por atipicidade de conduta do inquérito, que é quando o ocorrido não está previsto na lei.
O relato foi publicado no Facebook por uma pessoa que se identificou como amiga da passageira. Com a publicação do caso na internet, outras pessoas se manifestaram alegando que já passaram por situação semelhante. O delegado Flávio Grossi instaurou inquérito para apurar os fatos. “A jovem e outras pessoas foram ouvidas e negaram o assédio. Ao prestar depoimento, a jovem também demonstrou desinteresse para que as investigações prosseguissem”, diz a nota da Polícia Civil.
O motorista também foi ouvido e disse ter parado o carro por necessidades fisiológicas, já que estava usando medicamentos diuréticos, o que foi comprovado por ele. Ainda segundo a Polícia Civil, a equipe de investigação também verificou que o lugar onde o motorista do Uber parou não é ermo e que o desvio na rota não foi significativo.