Depois de funcionar por quase um ano com pouco mais de 10% de sua capacidade (49 leitos), o Hospital Metropolitano do Barreiro, em Belo Horizonte, opera desde outubro com 20% do total para o qual foi projetado (90 leitos) e sinaliza que novos incrementos podem acontecer em breve, com um novo aporte de recursos, desta vez do governo de Minas. Ontem, o prefeito Marcio Lacerda inaugurou oficialmente os 41 novos leitos. Do total agora em operação, 10 vagas são no centro de tratamento intensivo (CTI) e 80 para internação. A ampliação foi possível depois que o Ministério da Saúde começou a contribuir com a unidade com R$ 1,25 milhão todos os meses, apesar de o repasse ainda estar muito abaixo do esperado, de acordo com a Prefeitura de BH.
O secretário municipal de Saúde, Fabiano Pimenta, disse que, com o início da contribuição federal, o estado também deve começar a enviar recursos, inicialmente de cerca de R$ 600 mil por mês. “Já tivemos algumas reuniões, foram solicitados alguns dados, e a nossa expectativa é de que na reunião de dezembro seja aprovada uma parte”, afirma. Segundo a PBH, o hospital precisa de R$ 20 milhões todos os meses, sendo que a União tem a obrigação de bancar 50% e o estado e o município 25% cada. O orçamento total engloba o projeto para 451 leitos e capacidade para 1.400 internações, 2 mil consultas especializadas e 700 cirurgias por mês.
A Secretaria de Estado de Saúde informa que depois da publicação da portaria do Ministério da Saúde, que estipula o repasse de R$ 15 milhões anuais (R$ 1,25 milhão por mês), o estado confirmou o repasse de R$ 7,5 milhões por ano, o que equivale a R$ 625 mil mensalmente. Porém, a pasta sustenta que, para receber esses recursos, o hospital deve fazer parte do Pro-Hosp Gestão Compartilhada, programa que contempla hospitais da esfera pública investidos e custeados pelo estado. “A documentação encaminhada pela Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte é insuficiente para definição do perfil assistencial da unidade do Barreiro e, consequentemente, para o aporte de recursos”, informa nota do setor. A secretaria diz já ter comunicado que é necessário o envio de mais informações para finalizar o processo.
PRONTO-SOCORRO FECHADO Apesar do incremento nos recursos com a entrada do aporte federal em setembro, o pronto-socorro da unidade segue fechado ao público geral e o hospital continua funcionando na retaguarda dos atendimentos, recebendo pacientes encaminhados apenas pelas Unidades de Pronto Antedimento (UPAs) de BH. “A previsão é de que até dezembro do ano que vem a gente tenha o funcionamento total”, afirma Fabiano Pimenta. Para que isso aconteça, os atuais 5,25 milhões (R$ 4 milhões da PBH e R$ 1,25 milhão do Ministério da Saúde) terão que ser multiplicados por quase quatro vezes, seguundo as contas do município. O diretor-executivo do hospital, Flávio Duffles, diz que, apesar de a unidade ainda não estar 100% aberta e não receba pacientes diretamente, o funcionamento de 90 leitos permite desafogar a rede das UPAs. Além disso, ele acrescentou que o recurso federal está viabilizando também o início das cirurgias de menor complexidade, programado para dezembro. Inicialmente, serão 20 procedimentos por dia.
O prefeito Marcio Lacerda comentou que, apesar das dificuldades financeiras do país, que atrasaram e ainda colocam dificuldades para todo o funcionamento do hospital, há motivos para comemorar. “Eu diria que a gente pode enxergar o copo meio vazio e meio cheio. O ideal seria que ele estivesse 100% funcionando, mas, dada a situação que o país enfrenta e todas as dificuldades nesses dois, três anos, o fato de termos chegado a esse ponto, com o hospital 100% equipado e pronto para funcionar, já foi uma grande vitória. Eu não considero uma frustração”, completou.
O secretário municipal de Saúde, Fabiano Pimenta, disse que, com o início da contribuição federal, o estado também deve começar a enviar recursos, inicialmente de cerca de R$ 600 mil por mês. “Já tivemos algumas reuniões, foram solicitados alguns dados, e a nossa expectativa é de que na reunião de dezembro seja aprovada uma parte”, afirma. Segundo a PBH, o hospital precisa de R$ 20 milhões todos os meses, sendo que a União tem a obrigação de bancar 50% e o estado e o município 25% cada. O orçamento total engloba o projeto para 451 leitos e capacidade para 1.400 internações, 2 mil consultas especializadas e 700 cirurgias por mês.
A Secretaria de Estado de Saúde informa que depois da publicação da portaria do Ministério da Saúde, que estipula o repasse de R$ 15 milhões anuais (R$ 1,25 milhão por mês), o estado confirmou o repasse de R$ 7,5 milhões por ano, o que equivale a R$ 625 mil mensalmente. Porém, a pasta sustenta que, para receber esses recursos, o hospital deve fazer parte do Pro-Hosp Gestão Compartilhada, programa que contempla hospitais da esfera pública investidos e custeados pelo estado. “A documentação encaminhada pela Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte é insuficiente para definição do perfil assistencial da unidade do Barreiro e, consequentemente, para o aporte de recursos”, informa nota do setor. A secretaria diz já ter comunicado que é necessário o envio de mais informações para finalizar o processo.
PRONTO-SOCORRO FECHADO Apesar do incremento nos recursos com a entrada do aporte federal em setembro, o pronto-socorro da unidade segue fechado ao público geral e o hospital continua funcionando na retaguarda dos atendimentos, recebendo pacientes encaminhados apenas pelas Unidades de Pronto Antedimento (UPAs) de BH. “A previsão é de que até dezembro do ano que vem a gente tenha o funcionamento total”, afirma Fabiano Pimenta. Para que isso aconteça, os atuais 5,25 milhões (R$ 4 milhões da PBH e R$ 1,25 milhão do Ministério da Saúde) terão que ser multiplicados por quase quatro vezes, seguundo as contas do município. O diretor-executivo do hospital, Flávio Duffles, diz que, apesar de a unidade ainda não estar 100% aberta e não receba pacientes diretamente, o funcionamento de 90 leitos permite desafogar a rede das UPAs. Além disso, ele acrescentou que o recurso federal está viabilizando também o início das cirurgias de menor complexidade, programado para dezembro. Inicialmente, serão 20 procedimentos por dia.
O prefeito Marcio Lacerda comentou que, apesar das dificuldades financeiras do país, que atrasaram e ainda colocam dificuldades para todo o funcionamento do hospital, há motivos para comemorar. “Eu diria que a gente pode enxergar o copo meio vazio e meio cheio. O ideal seria que ele estivesse 100% funcionando, mas, dada a situação que o país enfrenta e todas as dificuldades nesses dois, três anos, o fato de termos chegado a esse ponto, com o hospital 100% equipado e pronto para funcionar, já foi uma grande vitória. Eu não considero uma frustração”, completou.