Resplendor, no Vale do Rio Doce, e o distrito de Nicolândia voltam a registrar problemas por conta de uma forte chuva entre a noite de terça e a madrugada desta quarta-feira. O povoado, especialmente, já temia um novo temporal e ainda tenta se recuperar dos estragos causados por uma enchente no fim de semana, que deixou quatro mortos e um desaparecido.
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Após devastação que causou mortes, Nicolândia teme novos temporaisMinas tem sete municípios afetados pela chuva neste anoTemporal tirou de casa metade da população de distrito de ResplendorSobe para quatro o número de mortos em Resplendor em decorrência de temporalUnião reconhece situação de emergência de mais uma cidade mineira devido a chuvaUnião reconhece situação de emergência de ResplendorBuscas por quinta vítima da chuva em Nicolândia completam uma semanaChuva derruba ponte e isola Marilac, no Vale o Rio DoceChuva em Belo Horizonte ultrapassa a média histórica para novembroChuva alaga ruas e isola bairro de Conselheiro Pena, no Vale do Rio DoceDefesa Civil faz alerta de pancadas de chuvas em BHEm Nicolândia, a chuva veio pela manhã, por volta das 7h30. A agente de saúde Valquíria de Oliveira Guedes, que trabalha no posto de saúde do distrito e está trabalhando com a Defesa Civil, disse que a lama voltou a tomar conta das estradas que levam a Nicolândia. Funcionários do local ligaram dizendo que não conseguem chegar ao distrito. “A chuva tirou um pouco do aterro da ponte”, comenta. O tráfego da passagem sobre o Córrego Floriano havia sido liberada, no improviso, nessa terça.
Ainda segundo ela, o entulho nas ruas bloqueou o escoamento da água da chuva. “Teve uma outra casinha que começou a encher de novo porque a enchente está entrando na casa ao invés de sair”, diz.
Nicolândia também está sem aulas. As salas foram ocupadas com as doações de alimentos e roupas enviadas à população. “Já chegou muita coisa, muitas doações. Alguns pontos comerciais foram desocupados para receber”, diz Valquíria.
Veja os estrados em Nicolândia após enchente no fim de semana
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PREVISÃO O meteorologista Luiz Ladeia, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o alerta na região do Rio Doce é para a intensificação de chuvas na área. Segundo ele, da madrugada até a manhã desta quarta, os maiores volumes de chuva foram registrados em Aimorés (70,6 milímetros), Timóteo (67,2 milímetros), Caratinga (49,6 milímetros) e Guanhães (40,8 milímetros). “Condição para temporal não tem, mas para chuva acumulada, um valor significativo ao longo de um período maior”, detalha.