Uma manifestação contra os maus-tratos a animais, principalmente, em vaquejadas e rodeios, promete marcar a manhã do domingo na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. O ato, denominado “Crueldade Nunca Mais”, vai acontecer em todo país, como forma de alertar sobre o risco de aprovação de cinco projetos de em tramitação no Congresso Nacional, além de duas Propostas de Emenda Constitucional (PEC), que justificam a prática de vaquejadas e rodeios como manifestações culturais.
A mobilização de parlamentares em favor desses costumes em determinadas regiões, é uma reação à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que julgou improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4983, que favorecia a prática da vaquejada.
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Adriana acredita que isso abriria um precedente perigoso para outras atividades ditas tradicionais que envolvem animais, como rinhas e farras do boi, que foram consideradas práticas cruéis pelo Supremo Tribunal Federal, que também seriam autorizadas e constitucionalmente protegidas.
No dia 7 último, um grupo de médicos veterinários e ativista em defesas dos animais fizeram um protesto local, em frente ao Conselho Regional de Medicina Veterinária de Minas Gerais (CRMV-MG), no Prado, Oeste da capital. O grupo agora espera a mobilização de vários setores da sociedade no ato do domingo, com início às 10h, na Praça da Liberdade, simultaneamente com todas as capitais e várias cidades brasileiras.
A manifestação vai denunciar o risco para os animais resultantes dos cinco projetos de lei que estão tramitando no Congresso Nacional (PLC 24/2016, PL 213/2015, PL 2452/2011, PLS 377/2016, PLS 2452/2011) e duas propostas de emenda à Constituição (PEC 50/2016 e PEC 270/16), visando estabelecer o conceito de que rodeios e vaquejadas não são cruéis e, sim, patrimônio cultural brasileiro..