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Estado de Minas

Moradores de Betim protestam contra morte de jovem por policiais militares

Grupo chegou a fechar a BR-381, mas rodovia foi liberada pouco depois. Retenção no sentido São Paulo chegou a cinco quilômetros devido ao congestionamento


postado em 25/11/2016 13:44 / atualizado em 25/11/2016 22:54

Manifestantes colocaram fogo em pneus para bloquear passagem dos carros(foto: Roberto Barbosa/Divulgação)
Manifestantes colocaram fogo em pneus para bloquear passagem dos carros (foto: Roberto Barbosa/Divulgação)
Cerca de 100 pessoas fizeram uma manifestação no início da tarde desta sexta-feira na BR-381, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, contra a morte de um jovem baleado e morto por policiais militares.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o protesto aconteceu no Km 487 e começou com um bloqueio total na pista, mas agora tanto o sentido Belo Horizonte quanto o sentido São Paulo estão liberados. A Autopista Fernão Dias, concessionária responsável pela rodovia, informa que ainda há lentidão entre os Kms 482 e 487, no sentido São Paulo, em virtude do congestionamento.

O empresário Roberto Barbosa, de 36 anos, ia para Betim no momento exato do início do fechamento. "Eu fui o primeiro que eles fecharam. Colocaram fogo em pneus para fechar a pista, mas os bombeiros apagaram o fogo e nós conseguimos passar pela marginal", afirma.

Ainda segundo a PRF, o grupo está revoltado com a morte do jovem P.R.N.F., de 14 anos, baleado na noite de ontem por policiais militares no Bairro Jardim Teresópolis, em Betim. Segundo a PM, a corporação patrulhava a região quando recebeu a denúncia de que um bandido portava uma submetralhadora.

Consta na ocorrência que os militares encontraram o adolescente durante esse patrulhamento e mandaram ele parar e colocar as mãos na cabeça, mas o rapaz colocou as mãos debaixo da blusa, tirando uma suposta arma. Conforme a polícia, para preservar a integridade física da equipe, os três militares atiraram.

Dos quatro disparos, dois atingiram o garoto. Ele foi para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e depois teve que ser transferido para o Hospital Regional de Betim, onde morreu.

Os militares envolvidos na ocorrência receberam voz de prisão e tiveram suas armas recolhidas, procedimento tomado pela corporação nesse tipo de ocorrência. O simulacro de arma que estava com o menor foi apreendido e entregue na Delegacia de Plantão de Betim.


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