Quem se hospedar em Ouro Preto, inclusive em alguma das dezenas de repúblicas estudantis, poderá pagar uma despesa batizada de taxa de turismo sustentável. É isso que prevê o Projeto de Lei 16, enviado à Câmara Municipal pelo prefeito da cidade histórica, José Leandro Filho. Na próxima quarta-feira, haverá uma audiência pública no Legislativo local para discutir o assunto.
O texto prevê que o valor da nova despesa seja de R$ 2 por unidade habitacional. O valor deverá ser cobrado dos turistas e repassado ao erário municipal pelo hotel, pousada e similares, além de residências estudantis e áreas de camping. A quantia, caso o projeto seja aprovado, poderá ser reajustado por meio de decreto em acordo com indicadores oficiais.
A prefeitura pretende usar a cifra a ser arrecadada com serviços como pavimentação e conservação de vias de acesso a pontos turísticos, manutenção de jardins e monumentos públicos, sinalização turística, promoção da cidade em nível internacional, entre outros. Ouro Preto, fundada em 1711, é a segunda das sete vilas mineiras e foi reconhecida pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade.