Um dos principais cartões postais de Belo Horizonte, o coreto da Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul da capital, foi pichado. Os vândalos sujaram a fachada do patrimônio histórico com tinta spray preta. Há pouco mais de três anos, a estrutura havia passado por restauração, que inclui a pintura de elementos artísticos da parte interna e externa.

O EM aguarda posicionamento da Guarda Municipal, responsável pela segurança do monumento, sobre a depredação do patrimônio público.

Bem tombado pelas esferas municipal, estadual e federal, o coreto foi instalado nos jardins da Praça da Liberdade em 1913. Foi projetado em 1904, por Edgar Nascentes Coelho, para ser o Pavilhão da Música e teria sido o único elemento preservado do antigo desenho da praça.

Em 2013, houve a reinauguração do monumento, depois de um ano e meio de restauração, que inclui renovação do forro, cobertura, piso, guarda-corpo, pintura, impermeabilização da fundação e piso interno do porão.
Pichado, coreto passou por restauração há pouco mais de três anos - Foto: Flávia Ayer/EM/D.A Press
O investimento na obra, coordenada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha/MG), foi de R$ 194,4 mil.

No início deste ano, em março, outro tesouro do patrimônio histórico foi alvo da ação de pichadores. A igrejinha de São Francisco de Assis na Pampulha, que faz parte do Complexo Arquitetônico da Pampulha. Na época, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou três pessoas pelo crime.

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