Barreiro é a região com mais casos de dengue em BH: 25 mil infectados

A regional do Barreiro é com maior número de casos de dengue confirmados, somando 25.574 pessoas infectadas este ano, conforme balanço divulgado ontem pela Secretaria Municipal de Saúde (SMSA-BH) de Belo Horizonte. Os dados desta sexta-feira apontam total de 154.768 registros confirmados da doença, 90 a menos em relação à semana passada. A justificativa da SMSA para redução é a revisão das notificações. Ainda, segundo a secretaria, 57 pessoas morreram contaminadas por dengue.

Há ainda 1.848 casos suspeitos da doença aguardando os resultados de laboratórios. De acordo com a SMSA, do total das confirmações de pessoas infectadas, 83,7% dos registro se referem a fevereiro, março e abril (129.483), período de maior transmissão no ano. Nos meses seguintes, houve uma desaceleração no número de casos confirmados, mas com a chegada das chuvas, a luz de alerta está acesa novamente.

Entre as ações preventivas da doença, na terça-feira será realizado mais uma etapa do projeto de testagem da vacina de dengue para a avaliação da eficácia e segurança da imunização tetravalente do Instituto Butantan, em São Paulo, e do National Institutes of Health, de Washington, nos Estados Unidos. O ensaio clínico será realizado no Centro de Saúde Jardim Montanhês, Noroeste de BH.

Atrás da Regional Barreiro, a Nordeste tem 21.053 registros da doença, e a Leste 20.625. Na sequência, vem as regionais Noroeste (18.273), Pampulha (16.314), Norte (16.000), Oeste (13.852), Venda Nova (12.483) e por fim Centro-Sul (10.300).

O balanço da SMSA confirma 40 casos de chikungunya, dos quais 19 são importados. Os outros 21 são casos autóctones, isto é, de pessoas que se infectaram em Belo Horizonte. Há ainda cinco casos em investigação para a doença.

Já os casos de zica vírus somam 526 pessoas contaminadas na capital, com 600 amostras em laboratórios para investigação da doença. Há ainda 90 confirmações de microcefalia para investigar a associação com o zika vírus em recém-nascidos, na capital. Nenhum desses casos foi confirmado.