O tema da redação foi o assunto mais comentado entre os candidatos no segundo dia de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Na primeira aplicação do Enem, em novembro, o assunto intolerância religiosa dividiu opiniões. Além da redação, os candidatos farão também as provas de línguas, códigos e suas tecnologias e matemática.
O Ministério da Educação divulgou na tarde deste domingo o tema da segunda aplicação do Enem 2016: "Caminhos para combater o racismo no Brasil". O tema dividiu a opiniões dos internautas do Facebook. Enquanto alguns elogiaram, outros comentaram que se sentiram prejudicados já que acharam o tema mais fácil do que o anterior.
Antes de entrar para a maratona, Jennyfer Nicodemos, de 19 anos, apostou no tema relacionado ao racismo. "A prova de ontem falou muito de preconceito, acho que intolerância racial é um assunto bem cotado para hoje" disse.
Os portões da PUC-Minas foram abertos ao meio-dia e os candidatos se acomodaram no gramado da rampa. Ao contrário de ontem, que os estudantes disputavam as sombras para se proteger do sol, a chuva caiu e apertou o passo dos candidatos.
O aposentado Fábio Antônio, de 54 anos, veio motivado pelos dois filhos, Fábio Cassio, de 18, e Igor Antônio, de 16. "Enem em família. Vim para saber como era. Ainda não sei qual curso gostaria de fazer, mas Letras é uma boa opção", disse o pai. Para o jovem Fábio, a prova de ontem foi mais fácil do que a primeira aplicação e a expectativa é para a redação. "Acho que racismo ou a escassez da água são bons assuntos", afirma o filho.
Os estudantes Renato Batista, de 20, e Ana Luísa de Araújo, de 21, receberam os candidatos com um cartaz de abraços grátis. Membros da Aliança Bíblica Universitária, a dupla disse que a ação voluntária tem como objetivo acalmar os estudantes. "Também trouxemos canetas e barrinhas de cereal para distribuir", afirmou Ana.
Guilherme Vinícius, de 17 anos, estava vestido com a camisa da Chapecoense. "Essa blusa é do meu amigo. Resolvi usá-la como forma de solidariedade. Ontem, queria ter ficado em casa para assistir ao velório", afirma o estudante. Torcedor do cruzeiro, o candidato tenta uma vaga no curso de engenharia civil.
Guilherme Vinícius, de 17 anos, estava vestido com a camisa da Chapecoense. "Essa blusa é do meu amigo. Resolvi usá-la como forma de solidariedade. Ontem, queria ter ficado em casa para assistir ao velório", afirma o estudante. Torcedor do cruzeiro, o candidato tenta uma vaga no curso de engenharia civil.