O primeiro dia de abertura ao público da atração contou com grupos de amigos e familiares que queriam saltar. A auxiliar administrativa Eduarda Becller, de 22 anos, levou o namorado, Wasley Ferreira, de 24, a mãe, Elizabete Francis, de 42, e o padrasto, Emilson Santana, de 30, para experimentar a sensação.
“Foi muito emocionante. Estou tremendo até agora e quero ir de novo. Gritei demais até chegar aqui embaixo. Mesmo com o tempo nublado vale muito a pena. Eu não estava nem dormindo de ansiedade para chegar logo essa hora”, brinca Eduarda. O namorado dela diz que quer voltar para saltar com Eduarda. “Peguei uma velocidade boa e agora quero fazer o salto duplo”, diz ele.
Elizabete diz que precisou de um empurrãozinho do instrutor, pois não queria descer. “A adrenalina é muito bacana”, conta. Já Emilson ficou bem empolgado com a velocidade que chegou na parte baixa. “Não dá nem para sentir frio. Cheguei com tudo”, brinca.
O jovem Rafael Aleixo de Oliveira, de 14, aprovou a nova opção radical. “Peguei velocidade no início, mas no final diminuí. A vista é muito bacana e o frio chegou a incomodar um pouco, mas não atrapalhou de jeito nenhum”, conta. Se dependesse só do gerente de tecnologia da informação Bruno Mendes, de 34, nem a chuva nem o frio parariam a vontade que ele teve de descer. Animado do início ao fim, ele comemorou o primeiro salto na tirolesa de BH.
“Gostei muito da descida. A estrutura montada para a tirolesa está completa. Tem banheiro, bar, van para levar do estacionamento do parque para o mirante. Está tudo muito bem organizado e as pessoas orientam muito bem sobre o uso dos equipamentos”, diz. Ele só lamenta o fato de não ser permitido fotografar ou filmar o salto durante a descida. O serviço é oferecido a parte e custa R$ 25. A empresa empresta câmeras portáteis e envia o material ao cliente.
SEGURANÇA André Reis, sócio da SPE Espaço Mangabeiras, que é a empresa responsável pela tirolesa, garantiu que a segurança é total, independentemente das condições do tempo. “O que ocorre é que se tiver chuva a água pode bater no rosto das pessoas e machucar. É como andar de moto sem capacete”, afirma. Nesse caso, é só reagendar a descida, caso o cliente não queira esperar pelo tempo firme. O retorno positivo das pessoas empolgou o empresário, que pode aumentar o número dos saltos por dia se a demanda crescer. “Por enquanto estamos trabalhando com 300 saltos por dia, que significa 80% de nossa capacidade. Nesse início vai ser assim, para que possamos avaliar como tudo vai ocorrer”, afirma André Reis.