O dia começou com moradores da Região Nordeste de Belo Horizonte limpando as casas que foram inundadas durante o temporal que atinge a cidade desde a noite de domingo. Famílias que moram nas redondezas do Ribeirão do Onça, próximo ao Bairro Ribeiro de Abreu, flagraram o nível do manancial bem acima da média. A força da água atingiu a ponte que dá acesso ao bairro. Várias casas foram alagadas na Avenida Antônio Ribeiro de Abreu e Rua São Judas Tadeu.

O nível do ribeirão abaixou nesta segunda-feira, porém, a situação ainda é de alerta. Há previsão de chuva até a manhã de terça-feira. Segundo a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), o acumulado de água deve ser entre 50 milímetros (mm) e 70mm. As precipitações, que são causadas por áreas de instabilidade atmosféricas, devem ser acompanhadas de raios e rajadas de vento acima de 50 quilômetros por hora.

O órgão recomenda que os moradores evitem áreas de inundação e não trafeguem em ruas sujeitas a alagamentos e próximas aos córregos e ribeirões no momento de forte chuva. Também adverte para que não se abriguem ou estacionem veículos debaixo de árvores, pois elas podem cair e ocasionar graves acidentes. Atenção especial também em áreas de encostas e morros.

Ocorrências

Na capital mineira, várias ocorrências relacionadas com a chuva foram registradas. Das 19h de domingo até as 8h30 desta segunda-feira, foram 113 solicitações de atendimento recebidas pela Defesa Civil. Os três primeiros lugares ficaram com deslizamentos de encostas (15), alagamentos (12) e desabamento parcial de muros de arrimo (10).

Na Região Nordeste, onde mais choveu em 24 horas, houve alagamento da própria Regional Nordeste, prédio da Prefeitura de BH que faz atendimento ao público na Rua Queluzita, Bairro São Paulo. A inundação do edifício obrigou a PBH a interromper esses atendimentos.

(RB)

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