Os manifestantes fecharam a pista sentido bairro/Centro por volta das 17h. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, os ativistas colocaram fogo em pneus e outros objetos. Cerca de 50 policiais militares foram para o local para conter manifestantes e liberar a via.
Por volta das 18h20, mais de 10 carros e dois microonibus da PM chegaram com militares de dois pelotões do Batalhão de Choque. O capitão Henrique, do Batalhão de Choque, conta que os manifestantes bloquearam a avenida com barricadas e fogo. Os manifestantes estavam com os rostos cobertos.
O capitão conta que tentou negociação com os manifestantes por mais de 40 minutos para que liberassem a avenida, mas afirma que eles estavam irredutíveis. “Tivemos que usar gás lacrimogênio e eles arremessaram pedras nos militares”, disse o militar. Não houve prisões nem relato de feridos.
Exatamente às 21h, a PM avançou contra os manifestantes para liberar a entrada da universidade. Houve mais disparos de bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio. Os estudantes reagiram jogando pedras. Nesse momento, o trânsito estava liberado na avenida e motoristas ficaram assustados com o barulho dos tiros e das pedras arremessadas. Há relatos de que alguns carros chegaram a ser atingidos pelas pedras. Os manifestantes correram para o interior da UFMG e os PMs continuaram por mais algum tempo na portaria, arremessando bombas e gás lacrimogênio. Depois, a PM foi embora.