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Estado de Minas

Delegacia de Mulheres vai investigar tentativa de homicídio no Coração Eucarístico

Homem tentou matar sua mulher, aramado com pistola calibre 380, no apartamento do casal. Para não morrer, vítima se escondeu em quarto do filho. Mobilização policial chamou atenção de vizinhos


postado em 10/12/2016 20:16

A Delegacia de Atendimento e Proteção à Mulher vai investigar a tentativa de homicídio contra uma mulher, de 39 anos, ocorrida pela manhã no Bairro Coração Eucarístico, Noroeste de Belo Horizonte. O autor, o marido dela, P.F.M., de 48, chegou a trocar tiros com policiais militares que invadiram o apartamento do casal para resgatar a mulher, que se escondeu com o filho no quarto dele para não ser morta.

A ação policial chamou a atenção de moradores de prédios vizinhos na Rua Dom Joaquim Silvério, no Coração Eucarísticos. Uma equipe de militares foi ao apartamento do casal, uma cobertura, depois que a irmã da mulher ligou dizendo que ela corria risco. P., além de não atender os policiais, atirou contra eles.

Mais equipes da PM, incluindo homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope), seguiram para o local e foi realizado um cerco em todo o prédio e, principalmente, no apartamento do casal. Depois de negociar, o agressor se entregou e com ele apreendida uma pistola calibre 380 com dois pentes.

A mulher, depois de resgatada, contou que seu marido é alcoólatra e usuário de cocaína. Na noite anterior, ele saiu e chegou somente na madrugada deste sábado. Temerosa de que ele poderia chegar sob efeito de droga e agredi-la, ela foi dormir no quarto do filho do casal. Porém, ao amanhecer, quando ela fazia café, ele surgiu aramado e começou atirar. Inicialmente a mulher se escondeu num banheiro e, depois, foi para o quarto do filho.

Ela contou que não é primeira vez que sofre com agressões do marido e que já foram feitas outras denúncias contra ele na Delegacia de Mulheres. Na ação, um PM sofreu escoriações e necessitou de atendimento médico. Apesar da troca de tiros, ninguém foi atingido. P. ainda foi levado a um hospital, mas não foi constatadas lesões nele. Sem condições de falar, devido à alteração de seu estado psíquico, o agressor não apresentou versão do ataque aos militares.


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