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História
Nos primeiros anos da nova capital de Minas Gerais, a região da Lagoinha serviu como polo de fixação para os imigrantes que não conseguiram se instalar dentro dos limites da Avenida do Contorno. Entre as décadas de 1910 e 1920 lá foi instalado um ramal férreo, que permitiu o desenvolvimento comercial na região e que a transformou em um ambiente de maior sociabilidade, além de se tornar uma zona boêmia. Essa característica acabou também desencadeando um estereótipo negativo, de que a Lagoinha era uma região violenta e marginal.
Entretanto, em paralelo com essa “fama”, houve no bairro a construção da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, do Ginásio Municipal e do Grupo Escolar Silviano Brandão. Há registros de que antes mesmo da atuação da Comissão Construtora da Nova Capital, na antiga estrada para Venda Nova, hoje as ruas Itapecerica e Formiga, as pedreiras da área já eram exploradas. O bairro do Bonfim abriga o tradicional Cemitério do Bonfim, a mais antiga necrópole da cidade.
Fundado no princípio de 1897, lá se encontram lápides e mausoléus esculpidos por artistas italianos nos mais diferentes estilos.
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