Itaúna – O taxista Tarcísio Ferreira Pinto, de 73 anos, não esconde a emoção quando se recorda das missas e outras celebrações na capela de Nossa Senhora do Rosário, erguida há cerca de 250 anos em Itaúna, no Centro-Oeste de Minas Gerais, a 70 quilômetros de Belo Horizonte. Fechada desde outubro de 2014 devido à falta de manutenção adequada, a igrejinha foi restaurada e será reaberta hoje, com missa às 18h.
A data exata da construção do templo é ignorada por documentos oficiais, mas há relatos de que foi erguido entre 1750 e 1778. “É um patrimônio histórico para o nosso município. Temos de preservá-lo”, reforçou o chofer, acrescentando que foi no sopé do morro do Rosário que surgiram as primeiras construções de Itaúna.
A reforma está estimada em R$ 800 mil e boa parte foi custeada por meio de um convênio entre a prefeitura, a Associação Sete Guardas (representante da paróquia) e o Instituto Yara Tupynambá. Mas o recurso repassado pelo município não foi suficiente para bancar a obra. Foi então que a comunidade e empresas da região fizeram doações.
O dinheiro deu nova roupagem aos três altares em madeira. “Fizemos também a raspagem e a limpeza do piso. Na parte externa, a pintura (branco e azul). A capela tem estilo barroco com o rococó”, informou Francis Morais, um dos arquitetos envolvidos na obra.
O templo manteve status de matriz do município até 1853, sob a invocação de Sant’Ana, avó de Jesus e padroeira do município, cujo nome já foi Sant’Ana do São João Acima. Por decisão do vigário da época, a matriz foi transferida para outra igreja, na praça principal. Já a antiga construção passou à invocação de Nossa Senhora do Rosário.
A igrejinha é palco da maior festa folclórica da cidade. Todo 15 de agosto, o congado faz do local uma grande festa. O tradicional reinado reúne mais de uma dezena de guardas de Congo, Moçambique, entre outras. “É uma festa bonita de se ver”, conta Tarcísio, o taxista que sempre pede a bênção da santa quando passa em frente à capela.
SANTA CRUZ
Outra igrejinha está em reforma na cidade. “Fica naquele alto, do outro lado da rodovia (MG-050)”, apontou o taxista devoto. Ele se refere à capela em homenagem a Nosso Senhor do Bonfim, outro cartão-postal do Centro-Oeste mineiro.
O templo foi danificado por labaredas na madrugada de 16 de outubro de 2014, mesma época em que o do Rosário foi fechado por falta de manutenção. O Corpo de Bombeiros gastou 10 mil litros de água e quase quatro horas para eliminar as chamas.
O telhado e o piso foram engolidos rapidamente pelo fogo. As paredes também ficaram comprometidas. Moradores avaliam que o incêndio foi criminoso, pois não houve registro de fogo na mata ao redor. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o caso.
A reforma, orçada em quase R$ 310 mil, começou no fim de outubro e deve ser concluída no início de 2017. A Nosso Senhor do Bonfim foi erguida em 1853, no antigo morro da Santa Cruz, por um fazendeiro da região. Todo 3 de maio ocorre grande peregrinação de fiéis ao local. O sino pendurado na parte externa dá um charme à igrejinha.
Um fiel que preferiu não revelar o nome comemora a obra e faz um apelo: “Tomara que os vândalos não voltem a prejudicar a capela. Não a pichem, como ocorre nas construções que fazem parte do santuário”.
A data exata da construção do templo é ignorada por documentos oficiais, mas há relatos de que foi erguido entre 1750 e 1778. “É um patrimônio histórico para o nosso município. Temos de preservá-lo”, reforçou o chofer, acrescentando que foi no sopé do morro do Rosário que surgiram as primeiras construções de Itaúna.
A reforma está estimada em R$ 800 mil e boa parte foi custeada por meio de um convênio entre a prefeitura, a Associação Sete Guardas (representante da paróquia) e o Instituto Yara Tupynambá. Mas o recurso repassado pelo município não foi suficiente para bancar a obra. Foi então que a comunidade e empresas da região fizeram doações.
O dinheiro deu nova roupagem aos três altares em madeira. “Fizemos também a raspagem e a limpeza do piso. Na parte externa, a pintura (branco e azul). A capela tem estilo barroco com o rococó”, informou Francis Morais, um dos arquitetos envolvidos na obra.
O templo manteve status de matriz do município até 1853, sob a invocação de Sant’Ana, avó de Jesus e padroeira do município, cujo nome já foi Sant’Ana do São João Acima. Por decisão do vigário da época, a matriz foi transferida para outra igreja, na praça principal. Já a antiga construção passou à invocação de Nossa Senhora do Rosário.
A igrejinha é palco da maior festa folclórica da cidade. Todo 15 de agosto, o congado faz do local uma grande festa. O tradicional reinado reúne mais de uma dezena de guardas de Congo, Moçambique, entre outras. “É uma festa bonita de se ver”, conta Tarcísio, o taxista que sempre pede a bênção da santa quando passa em frente à capela.
SANTA CRUZ
Outra igrejinha está em reforma na cidade. “Fica naquele alto, do outro lado da rodovia (MG-050)”, apontou o taxista devoto. Ele se refere à capela em homenagem a Nosso Senhor do Bonfim, outro cartão-postal do Centro-Oeste mineiro.
O templo foi danificado por labaredas na madrugada de 16 de outubro de 2014, mesma época em que o do Rosário foi fechado por falta de manutenção. O Corpo de Bombeiros gastou 10 mil litros de água e quase quatro horas para eliminar as chamas.
O telhado e o piso foram engolidos rapidamente pelo fogo. As paredes também ficaram comprometidas. Moradores avaliam que o incêndio foi criminoso, pois não houve registro de fogo na mata ao redor. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o caso.
A reforma, orçada em quase R$ 310 mil, começou no fim de outubro e deve ser concluída no início de 2017. A Nosso Senhor do Bonfim foi erguida em 1853, no antigo morro da Santa Cruz, por um fazendeiro da região. Todo 3 de maio ocorre grande peregrinação de fiéis ao local. O sino pendurado na parte externa dá um charme à igrejinha.
Um fiel que preferiu não revelar o nome comemora a obra e faz um apelo: “Tomara que os vândalos não voltem a prejudicar a capela. Não a pichem, como ocorre nas construções que fazem parte do santuário”.