Depois de 12 anos, um homem condenado por provocar um acidente com morte em Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, acabou preso. Daniel Luiz Cordeiro participava de um racha com Rodrigo Aguiar, quando bateram em um Santana, onde estavam cinco pessoas. Um casal de idosos morreu. Daniel acabou preso nesta segunda-feira em cumprimento de mandado de prisão. Rodrigo segue foragido e ainda é procurado pela polícia.
O casal Milton e Vanita Librelon morreu quando retornava de uma festa de aniversário em Montes Claros, na noite de 19 de dezembro de 2004. Ao passar pelo cruzamento das avenidas José Correa Machado e João Chaves, entre os bairros São Luiz e Ibituruna, o carro em que se o casal se encontrava, um Santana, foi atingido violentamente por um Passat e um Renault, que eram dirigidos, respectivamente, Daniel e Rodrigo. Eles dirigiam em alta velocidade e as investigações concluíram que disputavam um “racha” na avenida Correa Machado.
No Santana estavam ainda dois netos do casal, Fredy Librelon e Andrey Librelon, além de Thais Figueiredo Costa Librelon, mulher de Andrey, que foram lançados para fora do carro, mas escaparam. Os envolvidos no pega fugiram sem prestar socorro às vitimas. De acordo com uma testemunha, o motorista do Passat, na tentativa de fuga, engatou a marcha ré e passou em cima do corpo de Milton Librelon, que estava no chão.
Os dois motoristas foram julgados pelo Júri Popular em junho de 2012. O julgamento ocorreu na cidade do Norte de Minas e durou 22 horas. Daniel e Rodrigo foram sentenciados a penas individuais de 14 anos e oito meses de prisão em regime fechado. Porém, ganharam o direito de responder em liberdade.
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Pega rende penas de 29 anosGrupo é preso em apartamento no Bairro Palmares que funcionava como ponto de tráficoCaminhoneiro morre em batida na BR-381 em BetimPara Jurandir Filho, a prisão serve como exemplo para outros condutores. “ É a afirmação do compromisso que o cidadão condutor de veículo deve ter. Tem que respeitar e cumprir as regras do trânsito, o que pratica este tipo de conduta (racha), serão rigorosamente punidos nos termos que a legislação brasileira prescreve. Caso queiram customizar os veículos, que utilizem em ambientes preparados pelo uso, e não no meio urbano”, completou. .