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Estado de Minas

Quadrilha que aplicou mais 500 golpes em militares é presa em MG e no ES

Os alvos do grupo criminoso são policiais militares e militares das forças armadas, da reserva e pensionistas, idosos e portadores de doença graves


postado em 21/12/2016 13:13 / atualizado em 21/12/2016 13:34

Investigações do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), resultaram na prisão de uma quadrilha por aplicar mais de 500 golpes em militares, geralmente idosos e portadores de doença graves, para extorquir dinheiro. Na operação Monte di Pietà, deflagrada na manhã desta quarta-feira, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão preventiva.

As ordens judiciais autorizaram a entrada em estabelecimentos comerciais e residências em cinco municípios de Minas e em dois municípios do Espírito Santo. A maioria dos locais das buscas é na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Além dos crimes de estelionato, os suspeitos são investigadas por lavagem de dinheiro, segundo análise dos elementos de prova colhidos pela equipe de promotores de justiça responsável por conduzir a operação.

Segundo apurações do MPMG, o grupo criminoso atuava, em sua maioria, contra policiais militares e militares das forças armadas da reserva e pensionistas, geralmente pessoas vulneráveis. Os investigados atuavam ludibriando as vítimas com falsas promessas de ganhar dinheiro em ações judiciais exitosas contra entidades de previdência privada ou de seguros de vida.

Ainda de acordo com o órgão, as falsas histórias eram bem arquitetadas e as vítimas eram convencidas pelos criminosos a depositar grandes valores em dinheiro referentes a falsos honorários ou custas processuais em contas bancárias informadas pelo grupo. Eles alegavam que os depósitos deveriam ser feitos para obter a liberação do dinheiro. Os criminosos utilizavam, ainda, nomes de autoridades do alto comando da Polícia Militar para dar mais credibilidade aos engôdos do grupo.

Dinâmica
A operação contou com a participação de dois promotores de justiça, um delegado de Polícia Civil e 92 policiais militares de Minas Gerais, além de um promotor de justiça e 18 policiais militares do Espírito Santo. A ação contou ainda com o apoio de policiais do Batalhão Rotam.


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