O número de mortos no período chuvoso 2616/2017 subiu para 15. Um homem de 39 anos faleceu nesse domingo depois de ser atingido por uma descarga elétrica depois de um raio. Ele estava encostado em uma cerca na comunidade de Cachoeirinha, na zona rural de Cristina, na Região Sul de Minas Gerais. O óbito será incluído no balanço da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) desta terça-feira.
Essa foi a segunda vítima da chuva atingida por um raio. Em 8 de dezembro, no Vale do Jequitinhonha, Valdivino Miranda dos Santos, 48, foi atingido por uma descarga elétrica quando trabalhava em uma pastagem na localidade de Córrego Trindade. Chovia forte quando ele foi eletrocutado. As outras 13 mortes aconteceram em diferentes cidades mineiras. Quatro em Nicolândia, distrito de Resplendor, na Região do Rio Doce, uma em Belo Horizonte, duas em Juiz de Fora, na Região da Zona da Mata, três em Ribeirão das Neves, na Grande BH, e outras três em Mutum, também no Rio Doce.
O número pode ser ainda maior. Balanço da Cedec indica que há outras duas pessoas desaparecidas. Uma mulher identificada como Maria Cotinha, 64 anos, que sumiu após uma enchente atingir Nicolândia, e um bebê de 1 ano que desapareceu depois que um caminhão foi engolido por uma cratera na LMG-806, em Ribeirão das Neves. Outras 21 pessoas ficaram feridas.
O atual período chuvoso já tem quase quatro vezes mais mortos do que a estação entre 2015/2016, quando foram registrados quatro óbitos em decorrência das chuvas. Também já é maior em 150% se comparado com 2014/2015. Vale ressaltar que nesses anos, Minas Gerais passou por um período de grande estiagem. Se comparar com as temporadas 2011/2012, 2012/2013 e 2013/2014, os números são bem menores. Nesses anos, foram contabilizadas 20, 24 e 23 óbitos, respectivamente.