Representantes da Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais do Estado de Minas Gerais (Asthemg), acompanhantes e usuários dos hospitais da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) participam de uma manifestação na manhã desta quarta-feira. Segundo a entidade, o motivo do protesto são cortes na alimentação do Hospital João XXIII.
O grupo saiu em passeata da porta do hospital, na Avenida Alfredo Balena, até a sede da Fhemig, na Alameda Vereador Álvaro Celso, Bairro Santa Efigênia, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A previsão é de que o protesto continue no local ao longo da tarde.
Segundo o diretor da Asthemg, Carlos Martins, desde a semana passada, a alimentação dos pacientes e funcionários do João XXIII sofreu cortes parciais. Já a dos acompanhantes foi totalmente cortada. Ele explica que os pacientes tinham direito a cinco refeições por dia. “A janta é servida às 17h30, um copo de sopa. À noite, por volta das 21h, era um café com pão. E no outro dia, 9h, um café da manhã”, detalha Martins. “Agora, o paciente toma um copo de sopa à17h30 e só volta a se alimentar 9h da manhã. Tiraram totalmente alimentação dos acompanhantes, nem café, almoço nem janta. E dos funcionários noturnos retiraram direito ao café que tinha à noite”, detalha.
O diretor da Asthemg diz que o corte na alimentação prejudica boa parte dos usuários. “Essa prática de servir alimentação vem desde a fundação do hospital. A Alimentação é necessidade porque a maioria dos nosso acompanhantes são do interior, são situações inesperadas – pois vêm aqui por causa de acidentes -, de classes pobres, que não podem ficar em um hotel e não têm dinheiro pra alimentar fora do hospital. E o incoerente é que o próprio hosptial exige acompanhante”, diz.
No último dia 19, os funcionários da Fhemig decretaram greve por tempo indeterminado A paralisação engloba enfermeiros, técnicos em enfermagem, psicólogos, administrativos e outros funcionários. O protesto é contra o parcelamento do 13º salário, reivindicando reajuste salarial e contra as más condições de trabalho.
RESPOSTA Por meio de sua assessoria de imprensa, a Fhemig confirmou as mudanças. A partir de agora, a alimentação será fornecida apenas para acompanhantes de gestantes, idosos, crianças e adolescentes. O número de refeições dos pacidentes do ambulatório foi reduzido para quatro, como já ocorria na internação. A Fhemig destaca que se o paciente precisar (conforme prescrição médica e nutricional), vai receber quantas refeições for necessário. Pacientes que chegarem ao hospital após a quarta refeição ter sido servida também serão alimentados. A fundação também afirma que os funcionários que trabalham mais de 6 horas por dia e os plantonistas recebem alimentação.
Sobre a greve, a Fhemig informou que há técnicos parados na emergência do João XXIII, na internação do Hospital Maria Amélia, na emergência do Hospital Alberto Cavalcanti, na internação do Eduardo de Menezes, nos andares do Hospital Infantil João Paulo II e na internação do Hospital Regional de Barbacena. Ainda não há balanço da Maternidade Odete Valadares.
O grupo saiu em passeata da porta do hospital, na Avenida Alfredo Balena, até a sede da Fhemig, na Alameda Vereador Álvaro Celso, Bairro Santa Efigênia, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A previsão é de que o protesto continue no local ao longo da tarde.
Segundo o diretor da Asthemg, Carlos Martins, desde a semana passada, a alimentação dos pacientes e funcionários do João XXIII sofreu cortes parciais. Já a dos acompanhantes foi totalmente cortada. Ele explica que os pacientes tinham direito a cinco refeições por dia. “A janta é servida às 17h30, um copo de sopa. À noite, por volta das 21h, era um café com pão. E no outro dia, 9h, um café da manhã”, detalha Martins. “Agora, o paciente toma um copo de sopa à17h30 e só volta a se alimentar 9h da manhã. Tiraram totalmente alimentação dos acompanhantes, nem café, almoço nem janta. E dos funcionários noturnos retiraram direito ao café que tinha à noite”, detalha.
O diretor da Asthemg diz que o corte na alimentação prejudica boa parte dos usuários. “Essa prática de servir alimentação vem desde a fundação do hospital. A Alimentação é necessidade porque a maioria dos nosso acompanhantes são do interior, são situações inesperadas – pois vêm aqui por causa de acidentes -, de classes pobres, que não podem ficar em um hotel e não têm dinheiro pra alimentar fora do hospital. E o incoerente é que o próprio hosptial exige acompanhante”, diz.
No último dia 19, os funcionários da Fhemig decretaram greve por tempo indeterminado A paralisação engloba enfermeiros, técnicos em enfermagem, psicólogos, administrativos e outros funcionários. O protesto é contra o parcelamento do 13º salário, reivindicando reajuste salarial e contra as más condições de trabalho.
RESPOSTA Por meio de sua assessoria de imprensa, a Fhemig confirmou as mudanças. A partir de agora, a alimentação será fornecida apenas para acompanhantes de gestantes, idosos, crianças e adolescentes. O número de refeições dos pacidentes do ambulatório foi reduzido para quatro, como já ocorria na internação. A Fhemig destaca que se o paciente precisar (conforme prescrição médica e nutricional), vai receber quantas refeições for necessário. Pacientes que chegarem ao hospital após a quarta refeição ter sido servida também serão alimentados. A fundação também afirma que os funcionários que trabalham mais de 6 horas por dia e os plantonistas recebem alimentação.
Sobre a greve, a Fhemig informou que há técnicos parados na emergência do João XXIII, na internação do Hospital Maria Amélia, na emergência do Hospital Alberto Cavalcanti, na internação do Eduardo de Menezes, nos andares do Hospital Infantil João Paulo II e na internação do Hospital Regional de Barbacena. Ainda não há balanço da Maternidade Odete Valadares.