A Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte divulgou, na tarde desta sexta-feira, o último balanço da dengue em 2016. Os dados revelam a pior epidemia de dengue dos últimos dez anos. O número de casos confirmados chega 154.765, número quase 9 vezes maior do que o registrado no ano passado. A capital confirmou 17.895 casos em 2015. A capital fecha o ano com 61 mortes.
De acordo com a Secretaria, o número de casos confirmados em 2016 ainda pode aumentar, já que ainda há outros 2.396 em investigação. Os resultados devem sair em 2017. Foram investigados e descartados 27.039 casos. O Barreiro é a regional com o maior número de ocorrências (25.575), seguida pelas regionais Nordeste (21.038) e Leste (20.631).
Conforme a pasta, 83,6% dos casos confirmados se concentraram de fevereiro a abril, período de maior transmissão do ano, com 129.456. Após esses meses, uma desaceleração nos casos confirmados.
Em anos recentes, Belo Horizonte chegou a não ter mortes pela doença. Em um intervalo de cinco anos, 2012 foi o período com o menor número de casos confirmados de dengue, com 585.
Números da dengue em BH
Ano Número de casos confirmados Óbitos
2006 669 0
2007 5.236 2
2008 12.825 3
2009 12.911 0
2010 51.755 15
2011 1.581 0
2012 585 0
2013 96.114 8
2014 3.037 0
2015 17.895 2
Fonte: SMSA
Vacina
No início de dezembro, teve início em BH a aplicação da vacina contra a dengue, que está sendo testada pelo Instituto Butantan. Belo Horizonte tem 1,2 mil voluntários para receber a dose única.
Outra inovação ainda sendo testada é o uso da bactéria Wolbachia em mosquitos Aedes para combater a transmissão de dengue, zika e chikungunya. Inofenciva aos humanos, a bactéria impede os mosquitos de transmitirem os vírus. A expectativa, de acordo com a Secretaria de Saúde, é que em três anos essa seja uma nova realidade para o combate das doenças na capital. O planejamento dos trabalhos prevê o início das atividades a partir de março.
Outras doenças
Até a última semana de 2016, a capital contabiliza 42 casos de chikungunya. Destes, 19 são importados. Os outros 23 são de pessoas que se infectaram em Belo Horizonte. Oito casos seguem em investigação. Os números da zika são maiores, 542 casos. Há 575 casos pendentes de resultados. Neste ano, 414 foram investigados e descartados.
Quanto à microcefalia, foram notificados 103 casos para investigar a associação com o zika vírus em recém-nascidos na capital. Nehum deles foi confirmado. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, 63 casos são de moradores de BH, sendo que 10 foram descartados por critério laboratorial (PCR negativo para Zika vírus). Os outros 53 permanecem em investigação. Os outros 40 são em residentes de outros municípios.
Até o momento, foram notificados 103 casos de microcefalia para investigar a associação com o zika vírus em recém-nascidos, em Belo Horizonte. Nenhum desses casos foi confirmado. Do total,63casos são de residentes da capital, sendo que 10foram descartados por critério laboratorial (PCR negativo para Zika vírus). Os outros 53 permanecem em investigação. Os demais casos (40) são em residentes de outros municípios.
De acordo com a Secretaria, o número de casos confirmados em 2016 ainda pode aumentar, já que ainda há outros 2.396 em investigação. Os resultados devem sair em 2017. Foram investigados e descartados 27.039 casos. O Barreiro é a regional com o maior número de ocorrências (25.575), seguida pelas regionais Nordeste (21.038) e Leste (20.631).
Conforme a pasta, 83,6% dos casos confirmados se concentraram de fevereiro a abril, período de maior transmissão do ano, com 129.456. Após esses meses, uma desaceleração nos casos confirmados.
Em anos recentes, Belo Horizonte chegou a não ter mortes pela doença. Em um intervalo de cinco anos, 2012 foi o período com o menor número de casos confirmados de dengue, com 585.
Números da dengue em BH
Ano Número de casos confirmados Óbitos
2006 669 0
2007 5.236 2
2008 12.825 3
2009 12.911 0
2010 51.755 15
2011 1.581 0
2012 585 0
2013 96.114 8
2014 3.037 0
2015 17.895 2
Fonte: SMSA
No início de dezembro, teve início em BH a aplicação da vacina contra a dengue, que está sendo testada pelo Instituto Butantan. Belo Horizonte tem 1,2 mil voluntários para receber a dose única.
Outra inovação ainda sendo testada é o uso da bactéria Wolbachia em mosquitos Aedes para combater a transmissão de dengue, zika e chikungunya. Inofenciva aos humanos, a bactéria impede os mosquitos de transmitirem os vírus. A expectativa, de acordo com a Secretaria de Saúde, é que em três anos essa seja uma nova realidade para o combate das doenças na capital. O planejamento dos trabalhos prevê o início das atividades a partir de março.
Outras doenças
Até a última semana de 2016, a capital contabiliza 42 casos de chikungunya. Destes, 19 são importados. Os outros 23 são de pessoas que se infectaram em Belo Horizonte. Oito casos seguem em investigação. Os números da zika são maiores, 542 casos. Há 575 casos pendentes de resultados. Neste ano, 414 foram investigados e descartados.
Quanto à microcefalia, foram notificados 103 casos para investigar a associação com o zika vírus em recém-nascidos na capital. Nehum deles foi confirmado. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, 63 casos são de moradores de BH, sendo que 10 foram descartados por critério laboratorial (PCR negativo para Zika vírus). Os outros 53 permanecem em investigação. Os outros 40 são em residentes de outros municípios.
Até o momento, foram notificados 103 casos de microcefalia para investigar a associação com o zika vírus em recém-nascidos, em Belo Horizonte. Nenhum desses casos foi confirmado. Do total,63casos são de residentes da capital, sendo que 10foram descartados por critério laboratorial (PCR negativo para Zika vírus). Os outros 53 permanecem em investigação. Os demais casos (40) são em residentes de outros municípios.