A Prefeitura de Belo Horizonte informou que o número de médicos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital não será alterado. No dia 29, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou que as unidades poderão funcionar com um número menor que o mínimo exigido atualmente.
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UPAs poderão funcionar com número de médicos menor que o exigido, anuncia ministroCrianças e adolescentes serão os mais afetados por nova regra em UPAs, alerta entidadeFalso médico é preso usando registro de cardiologista de BH no Triângulo MineiroDados do SUS de Belo Horizonte mostram que há especialidades com vagas de sobraFalta divulgação dos serviços de promoção à saúde do SUS“A Portaria do Ministério da Saúde não altera o funcionamento das UPAs da capital. A estruturação e a composição da equipe são feitas de forma a atender à demanda da população”, explica a prefeitura de Belo Horizonte, por meio de nota da Secretaria Municipal de Saúde. “Todas as UPAs de Belo Horizonte possuem número superior de médicos do que o determinado pelas Portarias do Ministério da Saúde”, explica.
Conforme a Secretaria, Belo Horizonte conta com nove UPAs, uma para cada regional da cidade. O número de médicos varia de acordo com o porte da unidade e demanda da população.
Ainda conforme a pasta, as unidades de BH são do tipo 2 e 3. “No caso da UPA Nordeste, a PBH – por meio da SMSA, solicitou ao Ministério da Saúde que a unidade seja reclassificada, passando do tipo 2 para tipo 3”, diz a nota.
Atualmente, existem no país três tipos de UPAs. A mais simples, classificada de nível I, tem de ofertar quatro médicos, sete leitos e fazer, pelo menos, 150 atendimentos por dia. A de nível 2 exige a presença de seis médicos, responsáveis por realizar 250 atendimentos diários. O nível mais alto tem de apresentar no mínimo 15 leitos, nove médicos e fazer uma média diária de 350 atendimentos.
A nova regra amplia as opções de UPAs para oito níveis.