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Estado de Minas

Uniformes de agentes da dengue de BH são roubados em posto de saúde

Bandidos ainda tentaram levar medicamentos controlados e computadores de centro de saúde no Bairro Cachoeirinha, Nordeste da capital


postado em 03/01/2017 20:30

Bandidos não dão trégua nem aos servidores municipais da saúde de Belo Horizonte. Nesta terça-feira eles atacaram o Centro de Saúde Cachoeirinha, Nordeste da capital, de onde roubaram dois uniformes completos de agentes de combate a endemias, que entre outras doenças, atuam na prevenção da dengue. Os ladrões ainda tentaram levar medicamentos controlados e computadores.

A ação criminosa foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), por meio de nota, que informou que foi realizado boletim de ocorrência pelos policiais militares chamados ao local. Embora os bandidos roubado os uniformes, eles não conseguiram pegar os crachás dos agentes.

Para que o trabalho de visitas domiciliares não seja prejudicado e os moradores tenham segurança em receber os funcionários, a SMSA alerta que, antes de abrir a porta, todos devem solicitar a apresentação dos crachás aos agentes de combate a endemias, além do uso completo do uniforme.

Outra informação importante, é que de um modo geral os agentes são pessoas vinculadas à região onde realizam a fiscalização, a maioria conhecidos da comunidade. E, conforme a secretaria, se houver dúvidas em relação ao funcionário público, o morador do imóvel pode ligar para o 156 e solicitar o telefone do seu centro de saúde de referência, para confirmar se de fato é agente de saúde e se há visita programada na área.

O trabalho de visitas domiciliares é fundamental para a prevenção e controle do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Nas visitas são verificados se existem focos do mosquito e realizadas as orientações para retirada de objetos que possam acumular água.

Anualmente, em toda a cidade, os agentes de combate a endemias  deixam de realizar entre 20 a 25% das visitas, pelo fato do morador não estar em casa ou não terem acesso ao imóvel (recusa, imóvel fechado e/ou abandonado).

A dificuldade de acesso representa um risco para toda a comunidade devido ao alcance do mosquito. Em 2016, foram realizadas 134 entradas forçadas em imóveis fechados/abandonados. Desses locais, cerca de 50% deles (68 imóveis) apresentavam focos do mosquito.


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