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Estado de Minas

Transtorno na cobrança das passagens gera confusão em coletivo na Estação São Gabriel


postado em 04/01/2017 16:16


O aumento das passagens de ônibus e a catraca instalada ao lado da 24° CIA da PM, na Estação São Gabriel, está motivando o confronto entre os passageiros comuns do sistema de transporte público e os fiscais colocados pelas empresas para expulsar aqueles que se recusam a pagar pela passagem ao entrar no coletivo.

No fim da tarde desta terça, um usuário do transporte público flagrou uma confusão dentro de um ônibus da linha 4105 (Industrial Americano/São Gabriel). Os passageiros do coletivo compraram a briga de um senhor com os fiscais, que queriam retira-lo do veículo, depois que o cartão de passagens que ele usava parou de funcionar. A fonte que gravou um pequeno vídeo da discussão disse que o usuário argumentava que tinha saldo, mas, como precisou passar pela nova catraca e os cartões são limitados a seis usos por dia e ele vinha do metrô, o dispositivo excedeu o limite e travou.

O vídeo mostra, de dentro do ônibus, os fiscais mandando uma passageira calar a boca. Ela teria entrado no meio da confusão depois de entender que a atitude dos fiscais era errada. Os demais usuários começaram uma reação contra os funcionários da empresa de transporte, que ameaçaram chamar a polícia. A passageira que gravou o vídeo, mas não quer se identificar, disse que os fiscais desistiram de acionar os militares, depois que os passageiros também ameaçaram fazer o mesmo, porém, contra eles.

A confusão terminou quando um outro passageiro, com pressa e para evitar problemas ainda maiores, resolveu pagar a passagem do homem que estava com o cartão travado. O relato da autora do vídeo é de que os fiscais ainda saíram dando murros contra a lataria do coletivo.

A polícia não precisou ser chamada e, por isso, não foi registrado um boletim ocorrência. O caso, no entanto, não é o único. Diariamente, passageiros reclamam de situações parecidas e cobranças duplicadas nos cartões de passagem, que fazem com que o dinheiro quase nunca seja devolvido aos passageiros, devido a falta de artifícios para comprovação do problema.

 


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