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Estado de Minas

Filhotes de aves silvestres são resgatados em áreas urbanas de Uberlândia

Espécies foram entregues na sede da Polícia de Meio Ambiente na cidade. Pelo menos uma delas, com suspeita de fratura, vai precisar de cuidados especiais antes de ser solta na mata


postado em 04/01/2017 20:36 / atualizado em 04/01/2017 21:27

Papagaio verdadeiro está entre aves resgatadas em vias urbanas e que corriam risco(foto: PMMG/Polícia de Meio Ambiente)
Papagaio verdadeiro está entre aves resgatadas em vias urbanas e que corriam risco (foto: PMMG/Polícia de Meio Ambiente)

Três aves da fauna brasileira, aparentemente filhotes que caíram de ninhos, foram resgatados em áreas urbanas de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e entregues na sede da 9ª Companhia de Polícia de Meio Ambiente da região. Tratam-se de um papagaio verdadeiro, uma mulata maracanã e um periquito de encontro amarelo.

A entrega das aves demonstra o nível de conscientização da comunidade, já que os animais são silvestres e a legislação não autoriza sua criação e comércio, o que é considerado crime ambiental. Para se ter espécies do tipo, só adquirindo em criadouros especializados, com licença ambiental do Ibama.

No três casos, as pessoas disseram que encontraram as aves em vias públicas e corriam risco. De acordo com o sargento Eduardo Venâncio, a mulata maracanã chegou bastante agitada, com aparentes fraturas, pois emitia sons constantes acredita-se que devido a dor.

“Esta ave ferida e as outras duas só foram salvas pela ação rápida de pessoas conscientes, que diante de uma situação critica resgataram os animais. A Polícia de Meio Ambiente sempre orienta que a população não faça a contenção desses animais, para não colocar em risco a integridade física deles e da própria pessoa”, explicou Venâncio.

Porém, por serem aves de pequeno porte e em situação de risco, com ferimentos, o resgate foi considerado positivo pelo militar. “Mesmo assim, a recomendação deve ser observada. Ligue para os órgãos competentes, para que equipes especializadas façam a devida contenção e captura do animal silvestre. Vale ressaltar, que o animal silvestre não ataca, mas se acuado reage para se defender”, destacou Venâncio.

As três aves foram levadas para o setor de animais silvestres da Escola de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia. Depois de tratamento adequado, serão reintroduzidos ao seus hábitat.


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