O homem foi preso na quarta-feira depois que a polícia rastreou o aparelho celular de uma das vítimas. De acordo com Alessandra Rosa, ele deu de presente o aparelho para o filho ainda com o chip da mulher atacada. O garoto começou a trocar mensagens em uma rede social e acabou rastreado. Na delegacia, confessou alguns crimes e contou detalhes como cometia os abusos.
As investigações apontaram que o perfil dos alvos do homem eram mulheres morenas acima de 30 anos. “Primeiro ele esbarrava nas mulheres, que se assustavam. Depois, colocava a mão na boca delas para evitar os gritos. Em seguida, colocava a faca no pescoço”, contou a delegada. As garotas eram levadas para um local ermo em um bairro da cidade. Ele as levava para um barranco onde tem um vale embaixo. Lá, cometia os estupros. Em alguns casos, o homem agia com crueldade. "O requinte de crueldade dele é tão grande que ele fica por volta de 3 horas com as vítimas. Ele é muito cruel, psicótico", contou a delegada.
O primeiro estupro cometido por L. foi em 2012, segundo contou para a polícia. De lá, para cá, foram ao menos outros 12 ataques.
A delegada já começou a fazer a oitiva das mulheres atacadas. "Ontem nós ouvimos 5 vítimas e todas fizeram o reconhecimento. O trabalho da imprensa é muito interessante nesse sentido porque se foram 13, nós conseguimos 5 porque elas fizeram o boletim de ocorrência. Entre 9 ou 8 vítimas não estão sendo investigadas porque não fizeram o BO”, disse. .