Anunciou que vai dobrar o atual número de 300 parceiros da iniciativa privada como forma de ampliar a oferta de escolas e de trabalho e emprego para os presos do sistema em atividades como artesanato, produção de blocos e costura de uniformes para dar condições efetivas de ressocialização dos internos. Atualmente, 20% deles estudam ou trabalham.
Em seu pronunciamento, o secretário resumiu a presença de membros de facções de São Paulo e do Rio de Janeiro nos presídios mineiros a cerca de “uma meia dúzia” de pessoas. “Não temos nenhuma facção da Família do Norte. facções do PCC e do Comando Vermelho existem em todo sistema carcerário nacional. Os nossos estão devidamente detectados, separados, e as providências já foram tomadas em relação a essas pessoas, que são poucas.”
Comentou o problema da superlotação, o qual chamou de “problema crônico” e comparou “à diabetes ou hipertensão do sistema”. Minas tem atualmente 85,5% de presos a mais do que o número de vagas nas penitenciárias.
Levantamento feito pelo Estado de Minas mostra que foram pelo menos 11 rebeliões e fugas no ano passado, que resultaram em seis mortes, e mais um motim no primeiro dia de 2017, no presídio de Nova Lima, na Grande BH. Referindo-se à superlotação, Kupidlowski não explicou quais medidas o governo vai adotar para reduzir o impacto do deficit de vagas. O governo já havia anunciado a construção de quatro unidades em 2017, com abertura de mais 1.120 vagas..