Usuários e funcionários dos hospitais da Fhemig fazem manifestação em BH

Manifestantes pedem reajuste salarial e valorização dos funcionários

Estado de Minas

Funcionários e usuários dos hospitais ligados à Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) reivindicam, na Cidade Administrativa, na tarde desta segunda-feira, melhores salários, o fim do sucateamento dos hospitais públicos e a valorização dos funcionários.

O ato é organizado pela Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais (Asthemg).

Desde 23 de dezembro, os hospitais da capital mineira João XXIII, João Paulo Segundo, Alberto Cavalcantti, Julia Kubitschek e Eduardo de Menezes estão com 30% do corpo médico e metade dos funcionários não-médicos paralisados. Os atendimentos de urgência estão operando normalmente. Segundo o diretor da Asthemg, Carlos Augusto dos Passos, há quatro anos todos os funcionários dos hospitais não têm seus salários reajustados.

Ainda segundo o diretor, o estopim da paralisação foi o corte de refeições dos acompanhantes e a restrição da alimentação dos pacientes. "Antes o paciente tinha cinco refeições ao dia, porém a quinta refeição foi retirada. Agora, às 17h30 é servida a última refeição e o paciente só volta a se alimentar às 9h30 do dia seguinte". O paciente fica cerca de 16 horas sem comer. 


A Superintendência de Planejamento e Gestão (Seplag), marcou uma reunião para esta quarta-feira, entre o assessor sindical da Seplag e a diretoria da Asthemg, para discutir as reivindicações e o corte de diversos serviços nos hospitais mineiros.

RB

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