A Prefeitura de Ladainha, no Vale do Mucuri, notificou a morte de um morador da sede do município por febre amarela, mas a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) afirma não ter informações que indiquem possibilidade de que o caso seja de febre amarela urbana – não há registros da doença em Minas desde 1942. Segundo o subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde da SES/MG, Rodrigo Said, o caso é investigado da mesma maneira que os outros.
A morte de primatas (epizootia) é indício de circulação da doença transmitida em meio silvestre. O Aedes aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya, também transmite a febre amarela nos centros urbanos. No ambiente silvestre, o transmissor é o mosquito Haemagogus. "A partir de agora, a secretaria que vai investigar”, afirma o prefeito. Ladainha é a cidade mineira que tem mais casos suspeitos de febre amarela notificados pela SES/MG, com 31 registros.