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Estado de Minas

Secretaria de Estado de Saúde afirma não ter indícios de morte por febre amarela urbana

Prefeitura de Ladainha afirma que morador da sede do município morreu com sintomas de febre amarela, mas ressalta que casa dele fica perto de mata onde houve morte de primata. Estado diz que caso é investigado como os demais


postado em 13/01/2017 13:58 / atualizado em 13/01/2017 14:12

A Prefeitura de Ladainha, no Vale do Mucuri, notificou a morte de um morador da sede do município por febre amarela, mas a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) afirma não ter informações que indiquem possibilidade de que o caso seja de febre amarela urbana – não há registros da doença em Minas desde 1942. Segundo o subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde da SES/MG, Rodrigo Said, o caso é investigado da mesma maneira que os outros.

O caso em questão é de um homem de 47 anos, morador do Bairro da Liberdade. Segundo o prefeito de Ladainha, Walid Nedir, o homem não teve contato com a zona rural recentemente. O próprio Nedir, no entanto, considera mais provável ocorrência da febre amarela silvestre. "Ladainha é uma cidade diferente, cercada por mata atlântica. O que aconteceu é que o homem de 47 anos, que morava na área urbana, teve todos os sintomas dos outros pacientes moradores da área rural e nós repassamos a informação para a secretaria. Só que perto da casa dele tem uma área de mata e vizinhos relataram que apareceu um macaco morto", afirma.

A morte de primatas (epizootia) é indício de circulação da doença transmitida em meio silvestre. O Aedes aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya, também transmite a febre amarela nos centros urbanos. No ambiente silvestre, o transmissor é o mosquito Haemagogus. "A partir de agora, a secretaria que vai investigar”, afirma o prefeito. Ladainha é a cidade mineira que tem mais casos suspeitos de febre amarela notificados pela SES/MG, com 31 registros.


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