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Estado de Minas

Com pacientes com febre amarela, hospital de BH passa por ação para eliminar focos do Aedes

Ação ocorreu no Hospital Eduardo de Menezes, que recebeu pessoas do interior com suspeita do tipo silvestre da doença. Prevenção visa evitar possíveis transmissões da febre amarela na capital, por meio da picada do mosquito


postado em 13/01/2017 15:23 / atualizado em 13/01/2017 22:08

Depois de receber pacientes do interior de estado com suspeita de febre amarela no Hospital Eduardo de Menezes, ligado à Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), a Prefeitura de Belo Horizonte informou ter reforçado ações de zoonoses no local para eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. Transmissor da dengue, zika e chikungunya, o Aedes é também vetor do tipo urbano da febre amarela, doença que não registra casos em Minas desde 1942.

As medidas de prevenção, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) têm o objetivo de evitar possíveis transmissões da febre amarela na capital.

Para amanhã, está marcada uma ação de controle vetorial químico, que consiste na aplicação de inseticida, popularmente conhecido como “fumacê”. Já na segunda-feira, serão instaladas telas com inseticidas nas alas do hospital que recebem os pacientes com suspeita da doença e também na creche da instituição.

 A ação “pente fino” para detecção de possíveis focos do Aedes foi feita pela equipe de zoonoses da Prefeitura, em conjunto com a equipe de manutenção do hospital, em toda a área da instituição e também no entorno, em um raio de 200 metros. A vistoria externa ocorreu principalmente na área de vila, na extensão do córrego Bonsucesso.

A aplicação de fumacê será feita pelos agentes de combate a endemias do município, com uso de bombas costais. Eles vão dedetizar os prédios que abrigam a creche, a administração e a área de manutenção do hospital. Já na área da vila na extensão do córrego Bonsucesso, a ação de controle químico será realizada na próxima terça-feira, dia 17.

Ainda para monitorar a presença do Aedes aegypti, a SMSA instalou uma ovitrampa no hospital. As ovitrampras são armadilhas, com cor e cheiro que permitem atrair a fêmea do mosquito, e possibilitam avaliar a concentração de ovos do mosquito no ponto de instalação do equipamento.

Em Belo Horizonte não há casos de febre amarela e, segundo a secretaria, os 150 Centros de Saúde da capital estão abastecidos com a vacina, principal forma de prevenção à doença.


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