Depois de receber pacientes do interior de estado com suspeita de febre amarela no Hospital Eduardo de Menezes, ligado à Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), a Prefeitura de Belo Horizonte informou ter reforçado ações de zoonoses no local para eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. Transmissor da dengue, zika e chikungunya, o Aedes é também vetor do tipo urbano da febre amarela, doença que não registra casos em Minas desde 1942.
As medidas de prevenção, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) têm o objetivo de evitar possíveis transmissões da febre amarela na capital.
A ação “pente fino” para detecção de possíveis focos do Aedes foi feita pela equipe de zoonoses da Prefeitura, em conjunto com a equipe de manutenção do hospital, em toda a área da instituição e também no entorno, em um raio de 200 metros. A vistoria externa ocorreu principalmente na área de vila, na extensão do córrego Bonsucesso.
A aplicação de fumacê será feita pelos agentes de combate a endemias do município, com uso de bombas costais. Eles vão dedetizar os prédios que abrigam a creche, a administração e a área de manutenção do hospital. Já na área da vila na extensão do córrego Bonsucesso, a ação de controle químico será realizada na próxima terça-feira, dia 17.
Ainda para monitorar a presença do Aedes aegypti, a SMSA instalou uma ovitrampa no hospital. As ovitrampras são armadilhas, com cor e cheiro que permitem atrair a fêmea do mosquito, e possibilitam avaliar a concentração de ovos do mosquito no ponto de instalação do equipamento.
Em Belo Horizonte não há casos de febre amarela e, segundo a secretaria, os 150 Centros de Saúde da capital estão abastecidos com a vacina, principal forma de prevenção à doença.