Diante de casos sequestros, BH pode aprovar lei que protege funcionários de bancos

Proposta é que chaves das agências fiquem com empresas de segurança

Diante dos vários casos de familiares de gerentes e tesoureiros de bancos feitos reféns por quadrilhas especializadas, um projeto de lei que tramita na Câmara Municipal de Belo Horizonte quer proibir que os funcionários das instituições financeiras fiquem com as chaves das agências e as dos cofres.

A ementa do texto, de autoria do petista Pedro Patrus, foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) desta sexta-feira e obriga os estabelecimentos financeiros a contratar empresas especializadas em segurança para realizar a abertura e o fechamento das agências.
A proposta veda "a guarda de chaves e dispositivos de abertura do estabelecimento por gerentes, tesoureiros ou demais empregados da própria agência".

"A prática utilizada por grande parte dos bancos, que consiste em determinar aos seus prepostos, gerentes ou não, que mantenham sob sua guarda chaves ou outros tipos de dispositivos utilizados para abertura de agência bancária, expõe estes profissionais e seus familiares a grave risco, ao transformá-los em alvos fáceis para quadrilhas especializadas em roubo", redigiu Patrus no campo da justificativa do projeto de lei..