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Estado de Minas

Suspeita de febre amarela leva 20 pessoas do interior a serem internadas em hospital de BH

Eduardo de Menezes, no Barreiro, é referência para atendimentos de doenças infecciosas. Três pacientes estão no CTI


postado em 14/01/2017 18:32 / atualizado em 14/01/2017 18:46

Unidade é referência da rede estadual em infectologia(foto: Jair Amaral/EM/D.A PRESS - 11/11/2015)
Unidade é referência da rede estadual em infectologia (foto: Jair Amaral/EM/D.A PRESS - 11/11/2015)
O surto de febre amarela silvestre no interior de Minas Gerais levou 20 pessoas, moradoras das áreas atingidas, a serem internadas no Hospital Eduardo de Menezes, no Bairro Bom Sucesso, na Região do Barreiro, em Belo Horizonte. Três delas estão no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da unidade que é referência para tratamento de doenças infecciosas.

O hospital pertence à rede coordenada pela Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), mas o órgão do estado não fornece informações sobre o estado de saúde de cada um dos pacientes.

Graças ao recebimento de pessoas com suspeita de infecção pela doença do interior, a Prefeitura de Belo Horizonte preparou ações de combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. O problema é que o mosquito também pode transmitir febre amarela em áreas urbanas, o que explica a necessidade de combater o inseto no entorno da área onde estão os apcientes com suspeita de febre amarela. O Brasil não registra um caso desse tipo desde 1942.

A área escolhida para as ações de combate ao Aedes foram todo o entorno do hospital, além de uma área com raio de 200 metros em volta da unidade de saúde. Hoje, funcionários da PBH aplicaram inseticidas na região. Na segunda-feira, o foco será a instalação de telas com produtos químicos inseticidas nas alas do hospital que recebem os pacientes com suspeita da doença e também na creche da instituição.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), 133 casos já foram notificados de pessoas com suspeita de febre amarela silvestre no estado, com 38 mortes. Dos 133, 20 são considerados prováveis, pois tiveram indicações da doença nos primeiros exames, sendo 10 mortes.


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