“Domingo tivemos ciência sobre a possível rebelião, particularmente aqui na Dutra e Leandro Drumond. Comunicamos todas as autoridades via WhatsApp, isso nominalmente, colocamos todos os fatos”, explica. “Estivemos aqui ontem à tarde estava tudo tranquilo, tranquilizamos os familiares, e quando cheguei em casa depois das 20h foi nos informado da rebelião”, diz.
O presidente da comissão disse que entrou em contato com algumas autoridades e disse também que, em conversa com o diretor da Dutra Ladeira, estava combinado que eles entrariam na unidade às 10h de hoje para fazer uma visita aos pavilhões 1, 4, 5, 6, que teriam sido alvo da intervenção do Grupo de Intervenção Rápida (GIR).
“Entramos em contato com o vice-presidente da OAB Nacional e estamos pedindo, inclusive, e vou reiterar hoje, na Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB, pra uma comissão da OAB nacional nos acompanhar aqui nessa visita nessa penitenciária. Porque achamos muito estranho que as coisas fiquem às escondidas. Os familiares querem respostas e nós também”, diz. Ainda segundo William Santos, o vice-presidente da OAB Nacional também disse que a situação do presído já estava no mapa da ordem.
Os manifestantes também querem a saída do atual diretor, Rodrigo Machado, o que já foi descartado pelo secretário de Estado de Administração Prisional (Seap), Robson Lucas Silva, em entrevista coletiva nesta terça-feria.
O motim na Dutra Ladeira deixou nove feridos, segundo o secretário adjunto da Seap. Oito detentos sofrerão escoriações no momento da contenção, quando houve o uso de armas de menor potencial ofensivo, como balas de borracha e bombas. Eles receberam atendimento médico no próprio presídio. O outro ferido é um agente penitenciário que foi atingido com um golpe de barra de ferro no supercílio e levou três pontos em um hospital. .