O aumento das notificações foi de 43,75% entre sexta-feira e esta segunda-feira.
A situação mais crítica segue sendo em Ladainha, na Região do Vale do Mucuri, que tem oito mortes confirmadas da doença. No ranking negativo das mortes Ipanema está em segundo, com 5, seguida de Teófilo Otoni (3), Piedade de Caratinga (2), Malacacheta (2), Imbé de Minas (2), São Sebastião do Maranhão (2), Itambacuri (2), Poté (1), Conceição de Ipanema (1), Setubinha (1), José Raydan (1), Ubaporanga (1).
A Secretaria de Saúde também investiga a morte de um morador de Januária, na Região Norte de Minas Gerais, em um local longe de onde acontece o surto. O homem que morreu tinha 40 anos, era pedreiro, viajou de ônibus e chegou na segunda-feira a Brasilia onde sentiu-se mal e morreu na quarta-feira. O óbito por febre foi confirmado pelo Laboratório Central (Lacen), porém, ainda será apurado pela SES e o Ministério da Saúde.
São Paulo
A situação da febre amarela começa a sair dos limites de Minas Gerais. Casos da doença foram confirmados nesta segunda-feira em São Paulo. O estado teve 13 casos notificados da doença. Destes, três pessoas morreram.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo informou que outros 10 casos segue sendo investigados. No ano passado, foram confirmados dois casos de febre amarela silvestre em humanos no estado. Os pacientes não resistiram e morreram. Um era de Bady Bassit, sendo que o local provável de infecção é conhecido como “mata dos macacos”, no município de São José do Rio Preto, e outro em Ribeirão Preto, também em área próxima à mata..