As mortes por febre amarela não param de crescer em Minas Gerais. Somente de segunda-feira para esta terça-feira, mais seis óbitos foram confirmados. O número saltou de 32 para 38, alta registrada é de 18,7%. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). A situação pode ser ainda pior, pois ainda são investigadas 45 mortes por pessoas que tiveram os sintomas da doença. Uma delas é de um morador do Sul de Minas Gerais, que está longe dos municípios com surto. A situação é a mais crítica em 10 anos, segundo o Ministério da Saúde.
Foram confirmadas mais duas mortes em Ladainha, na Região do Vale do Mucuri, cidade onde a situação é a mais crítica. Já são 10 óbitos pela doença neste ano. No ranking negativo das mortes Ipanema está em segundo, com 5, seguida de Teófilo Otoni (5), Itambacuri (3) Piedade de Caratinga (2), Malacacheta (2), Imbé de Minas (2), São Sebastião do Maranhão (2), Poté (2), Conceição de Ipanema (1), Setubinha (1), José Raydan (1), e Ubaporanga (1).
Outros dois óbitos suspeitas pode ter acontecido em locais longe dos municípios que apresentam surto. Uma delas é de um morador, de 40 anos, de Januária, na Região Norte de Minas Gerais, que viajou de ônibus e chegou na segunda-feira a Brasília, onde sentiu-se mal e morreu na quarta-feira. O óbito por febre foi confirmado pelo Laboratório Central (Lacen), porém, ainda será apurado pela SES e o Ministério da Saúde. A outra morte, que ainda não tinha sido informada pela SES, é de um morador de Delfinópolis, da Região Sul de Minas. Os dados sobre o paciente não foram passados pela pasta.