Por meio do Facebook, a página da empresa recebeu reclamações de pessoas de vários cursos. Entre as denúncias estão estudantes da UFMG, UniBH, UEMG, Pitágoras, Newton Paiva, Unifem, entre outras faculdades. A Polícia Civil informou que o paradeiro de Fernando ainda é desconhecido e que no míninmo 16 denúncias já foram registradas por estudantes de Contagem. Um inquérito foi instalado sobre o caso. O em.com.br tentou entrar em contato com a empresa, mas não foi atendido.
Sonho destruído
A estudante de jornalismo da Newton Paiva Patrícia Alves de Matos, de 31 anos, conta que a comissão de formatura da sua turma, da qual ela faz parte, ficou sabendo do desaparecimento do empresário nesta terça-feira. "Ligamos para o funcionário que lidava diretamente conosco e ele afirmou que não tinham notícias do chefe. Ele afirmou que Fernando havia sumido".
Patrícia relata que o caso traz aos estudantes um sentimento de impotência e um desânimo quanto às comemorações futuras. "Perdi a esperança de comemorar. Já não quero mais festa. O que ele fez foi muito desonesto - ele não tirou somente nosso dinheiro, tirou o sonho de cada estudante e de sua família", reclama. A formatura da turma de Patrícia está prevista para 2018. Os estudantes começaram a pagar a Polaris em outubro de 2015. Cerca de R$ 2 mil já foram entregues à empresa até o momento.
Outro golpe
No início deste ano, em caso similar, funcionários e donos da empresa Invitare Convites sumiram e deram calote em estudantes. Universitários de mais de quatro cidades mineiras ficaram sem os convites de formatura pouco antes das comemorações. Assim como no caso da Polaris, os estudantes não conseguiram contato com a empresa.
O prejuízo de somente 53 alunos da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), no Campo das Vertentes, chegou a aproximadamente R$ 19 mil.
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